Desafios e alternativas da neutralização da subjetividade na Cultura da modernidade
HTML Full Text (Portuguese)
PDF (Portuguese)
XML (Portuguese)

Keywords

knowledge
experiences
decolonial thought
subjectivities
traditional knowledge

How to Cite

Desafios e alternativas da neutralização da subjetividade na Cultura da modernidade. (2022). Universitas Humanística, 91. https://doi.org/10.11144/Javeriana.uh91.dans
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar

Abstract

O artigo discute os processos de construção do conhecimento na sociedade contemporânea, considerando: 1- O desenvolvimento de perspectivas acerca do conhecimento na matriz cultural ocidental, apontando que a interpretação da realidade muda conforme as dinâmicas sociais, num processo reflexivo, ampliando as camadas de complexidade de compreensão do social; 2 Os desafios combinados da neutralização da subjetividade e da anulação da experiência, amplificados na era digital do século XXI, e o surgimento de formas sociais de construção de conhecimento mais reflexivas, que consideram novos sujeitos coletivos e os insumos proporcionados pelos debates em torno das questões decoloniais, ambientais e de gênero. O texto faz um breve apanhado do contexto histórico e do desenvolvimento da discussão teórica atual em torno do tema. Conclui-se, finalmente, pela importância da reflexão sobre mecanismos de construção do conhecimento que rompam com a hegemonia cultural da neutralização da experiência intersubjetiva, retomando-a como o próprio motor da Cultura.

HTML Full Text (Portuguese)
PDF (Portuguese)
XML (Portuguese)

Agamben, G. (2007). Profanações. Boitempo.

Berger, P., e Luckmann, T. (1966). The Problem of the Sociology of Knowledge. Em P. Berger e T. Luckmann, The Social Construction of Reality: A Treatise in the Sociology of Knowledge (pp. 13-30). Penguin Books.

Bloch, M. (2014). Apologia da história ou o ofício do historiador. Zahar.

Burke, P. (2003). Uma história social do conhecimento I: de Gutemberg a Diderot. Zahar.

Burke, P. (2014). Uma história social do conhecimento II: da Enciclopédia à Wikipédia. Zahar.

Canclini, N. G. (2019). Culturas híbridas. EDUSP.

Cunha, M. C. (2007). Relações e dissensões entre saberes tradicionais e saber científico. Revista USP, (75), 76-84. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i75p76-84

Erik-Mai, J. (2016). Marginalization and Exclusion: Unraveling Systemic Bias of Classification. Knowledge Organization, (43), 324-330. http://jenserikmai.info/Papers/2016_festschrift.pdf

Gross, M. (2012). “Objective Culture” and the Development of Nonknowledge: Georg Simmel and the Reverse Side of Knowing. Cultural Sociology, 6(4), 422-437. https://doi.org/10.1177/1749975512445431

Gutiérrez, A. G. (2013). La organización del conocimiento desde la perspectiva. Perspectivas em Ciencia da Informação, 18(4), 93-111. https://doi.org/10.1590/S1413-99362013000400007

Hui, Y. (2020). Tecnodiversidade. Ubu Editora.

Jenkins, H. (2009). Cultura da convergência. Aleph.

Kopenawa, D., e Albert, B. (2015). A queda do céu. Schwarzc. https://leiaarqueologia.files.wordpress.com/2017/08/davi_kopenawa___bruce_albert_-_a_queda_do_c_u.pdf

Krenak, A. (2020). A vida não é útil: ideias para salvar a humanidade. Penguin Random House.

Latour, B. (2000). Redes que a razão desconhece: laboratórios, bibliotecas, coleções. Em C. J. Marc Baratin, O poder das Bibliotecas. A memória dos livros no Ocidente (pp. 21-44). UFRJ.

Latour, B. (2020). Onde aterrar? – Como se orientar politicamente no Antropoceno. Bazar do tempo.

Morozov, E. (2018). Big Tech: a ascensão dos dados e a morte da política. Ubu Editora.

Ortiz, R. (2015). A polissemia das palavras. Em R. Ortiz, Universalismo e diversidade (pp. 13-35). Boitempo.

Regattieri, L. L., e Antuon, H. (2018). Algoritmização da vida e organização da informação: Considerações sobre a tecnicidade no algoritmo a partir de Gilbert Simondon. Liinc Em Revista, 14(2). https://doi.org/10.18617/liinc.v14i2.4304

Ribeiro, G. L. (2014). Outras globalizações: cosmopolíticas pós-imperialistas. EDUERJ.

Schutz, A. (1946). The Well-Informed Citizen: An Essay on the Social Distribution of Knowledge. Social Research, 13(4), 463-478.

Schutz, A., e Luckmann, T. (1973). Concerning the Structure of Negative Knowledge. Em A. Schutz e T. Luckmann, The Structures of the Life-World (v. 1., pp. 163-178). Northwestern University Press.

Sevcenko, N. (2012). A corrida para o século XXI: no loop da montanha russa. Companhia das Letras.

Tálamo, M. de F. G. M., e Smit, J. W. (2007). Ciência da informação: pensamento informacional e integração disciplinar. Brazilian Journal of Information Science, 1(1), 33-57. https://doi.org/10.36311/1981-1640.2007.v1n1.03.p33

Wersig, G. (1991). Information Science: The Study of Postmodern Knowledge Usage. Information Processing and Management, 29(2), 229-239. https://doi.org/10.1016/0306-4573(93)90006-Y

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Guilherme Fellipin, Marco Antônio de Almeida