Resumo
El novelista Jean-Claude Chabrol, en la presentación del libro "Los poetas de la Comuna", escribió: "La Comuna no tiene sino* a aquellos que merece: enemigos o partidarios".
Y es de anotar que la inmensa mayoría de los historiadores clásicos, profesores de la Sorbona republicanos y conservadores, portavoces de la burguesía de la "Belle Epoque" y de "l'Entre-deux-gue-rres", siempre se situaron en el campo de los enemigos de la Comuna. ¿De qué manera? Olvidándola; relegándola en un capítulo aparte de la Historia de Francia, desvinculándola del período inmediatamente anterior, el Segundo Imperio; tratando de presentarla como un hecho monstruoso, únicamente explicable por los bajos instintos de un pueblo salvaje, el proletariado parisino, aún más excitados por los rigores de un terrible sitio. Todavía hoy, esta seudo-explicación es la que domina en la Historia tradicional que se enseña en los colegios y las universidades; el escéptico podrá comprobarlo al abrir un manual de Historia cualquiera, aprobado por el Ministerio de Educación Nacional.

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