Reflexões sobre experiências de abandono no ensino médio e doutorado na Argentina. Modos de fechamento e constrangimentos individuais e institucionais
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O artigo reflete criticamente sobre a evasão escolar, comparando abandonadores de escolas secundárias e de programas de doutoramento na República Argentina. A perspectiva teórica integra as categorias evasão voluntaria e exclusão acadêmica de Tinto (1989), com os conceitos de habitus e violência simbólica de Bourdieu (Bourdieu e Passeron, 1981). As reflexões aparecem na análise interpretativa de experiências de abandono em escolas secundarias e em doutoramentos. Ele foi realizado mediante releitura, nova codificação e categorização de material empírico provindo de duas teses de pós-graduação, com objetivo de comparar situações de abandono escolar que apresentam mais semelhanças do que diferenças. Os resultados descrevem habitus autoobstaculizadores dos alunos que abandonam, modos de fechamento do abandono e condicionantes institucionais. Conclui-se que a evasão escolar é resultado de um processo que nega, esconde e minimiza; a exclusão académica predominou entanto que a evasão voluntária foi excepcionalmente encontrada; os abandonadores despregam estratégias individuais, mesmo persistirem vários anos a pesar de obstáculos institucionais, adiamentos pessoais e efeitos nocivos na saúde mental.
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