Resumo
Este dossiê convida a explorar, a partir de várias perspectivas, o vasto território de práticas estéticas e políticas que têm em comum o cruzamento de dois conceitos: indigenidade e visualidade. O cruzamento, que envolve diferentes atitudes, percepções e representações, coloca-nos no universo de experiências indígenas e não indígenas de ver e ser visto, ou seja, nas relações tensas, mas férteis, que são estabelecidas no mundo contemporâneo entre as tentativas do mundo indígena para se classificar, definir e representar e as de quem o faz a partir de outros pontos de vista, que podem ser distantes ou próximos, laterais ou oblíquos, envolvidos ou cúmplices, clínicos ou etnográficos, degradantes ou solidários, inacabados ou opulentos, e todos os outros pares de oposição que você possa imaginar.

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Copyright (c) 2021 Pablo Mora Calderón