Resumo
Neste artigo, refletimos sobre o que chamamos de abordagens desantrópicas, categoria que propomos para caracterizar aquelas iniciativas que desobedecem à excepcionalidade do humano. Propomos que esta construção civilizatória e antropocêntrica que subjuga todos os seres ao domínio e poder do humano deve ser revisada e transformada continuamente. O itinerário que propomos passa por diferentes momentos. Em primeiro lugar, faremos uma descrição do que entendemos por abordagens desantrópicas, o qual nos permitirá analisar e compreender, a partir de dois exemplos: os mitos de origem e as intervenções ligadas à bioarte, a forma como se transformam, reconfiguram e migram histórias e imagens. Em segundo lugar, através de uma análise hermenêutica-visual da bioinstalação Desbosque: Desenterrando señales no Museu de Arte Contemporânea de Lima (MAC Lima), traçaremos um caminho a partir dos elementos que compõem a instalação onde os cogumelos-ostra aparecem como sujeitos de minúsculas ação que podem enfrentar a devastação maciça causada pelo modelo hegemônico das economias do mundo ocidental. Finalmente, em nossas notas finais, refletiremos sobre as possibilidades que essas abordagens desantrópicas têm como forma de evidenciar o posicionamento de artistas e grupos (no espaço) que mediam um chamado à consciência por meio da prática artística percorrida por uma posição ecopolítica para resistir à superexploração, transgressão e usurpação da terra, da natureza e do meio ambiente.
Albelda, José y Serena Pisano. 2014. “Bioarte: Entre el deslumbramiento tecnológico y la mirada crítica”. Arte y Políticas de Identidad 10-11:113-134. https://revistas.um.es/reapi/article/view/219221.
Arteinformado. 2015. “El papagayo de Humboldt”. hhttps://www.arteinformado.com/agenda/f/el-papagayo-de-humboldt-130207
Ascott, Roy. 2002. “Cuando el jaguar se tumba junto a la oveja: Especulaciones sobre la cultura posbiológica”. Artnodes: Revista de Arte, Ciencia y Tecnología 1. http://dx.doi.org/10.7238/issn.1695-5951.
Benítez Valero, Laura. 2013. “Bioarte: Una estética de la desorganización”.Tesis de doctorado, Universidad Autónoma de Barcelona. https://ddd.
uab.cat/record/118627
Blackmore, Lisa. 2017. “Ruinas modernas y arte contemporáneo: el caso del helicoide de la Roca Tarpeya”. Cuadernos de Literatura 21, n.º 42: 255-277. https://doi.org/10.11144/Javeriana.cl21-42.rmac
Bolognini, Mauricio. 2004. “Bioestética, arte transgenica e il coniglio verde: Conversazione con Eduardo Kac”. http://www.ekac.org/lux.flux.html.
Davis, Heather y Etienne Turpin. 2015. Art in the Anthropocene: Encounters among Aesthetics, Politics, Environments and Epistemologies. Londres: Open Humanities Press. https://library.oapen.org/handle/20.500.12657/33191
De Sousa Santos, Boaventura. 2010. Para descolonizar Occidente: Más allá del pensamiento abismal. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales.
Deleuze, Giles y Felix Guattari. 2002. Mil mesetas: Capitalismo y esquizofrenia. Valencia: Pre-textos. http://kaleidoscopio.com. ar/fs_files/user_img/textos_estetica%20rececpcion/Deleuze_Guattari_Mil%20mesetas.pdf
Escobar, Arturo. 2010. Una minga para el posdesarrollo: Lugar, medioambiente y movimientos sociales en las transformaciones globales.
Lima: Universidad Nacional Mayor de San Marcos.Fibra Colectivo. 2020. “Desbosque: Desenterrando señales”. Cubo Abierto,n.º 3 https://maclima.pe/2020/12/11/cubo-abierto-3/.
Girard, René. 1995. La violencia y lo sagrado. Barcelona: Anagrama.
Heather, Davis y Etienne Turpin. 2015. Art in the Anthropocene. Encounteurs Among Aesthetics, Politics, Environments and Epistemologies.
Londres: Open Humanities Press.
Lévi-Strauss, Claude. 1955. Tristes trópicos. Madrid: Paidós.
Lévi-Strauss, Claude. 1974. Estructuralismo y ecología. Madrid: Paidós.
Lévi-Strauss, Claude. 1987. Mito y significado. Madrid: Alianza.
López del Rincón, Daniel. 2011. “Bioarte y entorno: De la artificialización de la naturaleza al artivismo biotecnológico”. Conferencia pronunciada en la Universidad Politécnica de Valencia, 16-18 noviembre.
Lozano, Ana María. 2017. “Los derechos de los vivientes”. Errata 18: 26-52.
MAC Lima (Museo de Arte Contemporáneo de Lima). 2021. “Desbosque: Desenterrando señales”. https://maclima.pe/project/desbosquedesenterrando-senales/.
Mauss, Marcel. 1971. Ensayo sobre los dones: Motivos y formas de intercambio en las sociedades primitivas. Madrid: Tecnos.
Mitchell, W. J. T. 1996. “What Do Pictures ‘Really’ Want?”. October 77:71-82. https://doi.org/10.2307/778960.
Sperber, Dan. 2005. Explicar la cultura: Un enfoque naturalista. Madrid:Morata.
Welsch, Wolfgang. 2004. “Epistemischer Anthropozentrismus”.Conferencia pronunciada en el Círculo de Bellas Artes de Madrid, noviembre.
Welsch, Wolfgang. 2014. Hombre y mundo: Filosofía en perspectiva evolucionista. Valencia: Pre-Textos.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.