Resumo
De dezembro de 1967 até janeiro de 1968, a exposição A arte pelo ar foi realizada em Mar del Plata (Argentina). Organizada pelo Museu de Arte Moderna de Buenos Aires e patrocinado por companhias aéreas, artistas das cidades de Rosario, La Plata e Buenos Aires participaram da exposição. As obras, com tamanho próprio para viagens aéreas, seriam transportadas para o local da exposição. Na exposição de Mar del Plata, as propostas plásticas foram direcionadas a volumes geométricos ou objetos que derivariam em estratégias conceituais. O uso de balões, agendas, tigelas, garrafas ou esferas de isopor revelou a escolha de materiais simples, frágeis e elaborados industrialmente que criaram uma série de configurações que deram lugar a uma desmaterialização gradual. Como parte da metodologia aplicada, serão examinados arquivos e documentos do evento para analisar as decisões institucionais que marcaram a realização do El Arte por el Aire, os trabalhos participantes e os aspectos estéticos que marcaram a articulação do objeto com a ideia. Mencionaremos a implicação do termo desmaterialização de autores como Oscar Masotta ou Lucy Lippard, e localizaremos esses processos em torno do que Terry Eagleton chamou de “guerras culturais”. Como contribuição teórica, serão estabelecidos correlatos com as práticas artísticas mexicanas e espanholas para delinear diálogos com manifestações visuais do final da década de 1960 e início da década de 1970 e, então, chegar às considerações finais.
Calvino, Italo. 2005. Seis propuestas para el próximo milenio. Madrid: Siruela.
Debroise, Olivier. 2007. La era de la discrepancia: Arte y cultura visual en México 1968-1997. México: Universidad Nacional Autónoma de México.
Eagleton, Terry. 2001. La idea de la cultura: Una mirada política sobre los conflictos culturales. Barcelona: Paidós.
Fantoni, Guillermo Augusto. 1998. Arte, vanguardia y política en los años ’60: Conversaciones con Juan Pablo Renzi. Buenos Aires: El Cielo por Asalto.
Guilbaut, Serge. 1990. De cómo Nueva York robó la idea de arte moderno. Madrid: Mondadori.
Jameson, Fredric. 1997. Periodizar los 60. Córdoba: Alción.
Kuspit, Donald. 2006. El fin del arte. Barcelona: Akal.
Lippard, Lucy. 2004. Seis años: La desmaterialización del objeto artístico de 1966 a 1970. Madrid: Akal.
Lissitsky, El. 1967. “The Future of the Book”. New Left Review 41: 39-44.
Longoni, Ana y Mariano Mestman. 2007. “Después del pop nosotros desmaterializamos”: Oscar Masotta, los happenings y el arte de los medios en los inicios del conceptualismo”. En Escritos de vanguardia: Arte argentino de los años ’60, editado por Inés Katzenstein, 160-179. Buenos Aires: The Museum of Modern Art.
Lucero, María Elena. 2018. “Intercambios, fusiones y politización: El Archivo Graciela Carnevale”. Separata 22: 55-75.
Masotta, Oscar. 2004. “Después del pop nosotros desmaterializamos”. En Revolución en el arte: Pop-art,
happenings y arte de los medios en la década de 1960, 335-376. Buenos Aires: Edhasa.
Parcerisas, Pilar. 2007. Conceptualismo(s) poéticos, políticos y periféricos: En torno al arte conceptual en España (1964-1980). Madrid: Akal.
Parpagnoli, Hugo. 1967. El Arte por el Aire. Mar del Plata: Museo de Arte Moderno de Buenos Aires.
Reyes Palma, Francisco. 2010. “Perdidos en la nomenclatura: Los usos del conceptualismo en México”. Curare: Espacio Crítico para las Artes 32/33: 6-21.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2020 Maria Elena Lucero