Resumo
Uma das maneiras de observar os sonhos e as esperanças das cidades de maneira muito acentuada vem das representações imaginárias filtradas pelos meios de comunicação audiovisual. Esses meios, através de narrativas específicas, são capazes de fornecer uma orientação cognitiva muito interessante, em virtude da constante distinção entre realidade e ficção. Tais demarcações fazem parte de sistemas de símbolos, portadores de expectativas que revelam que nossas esperanças futuras são projeções decisivas na construção de identidade do ser humano. Por esse motivo, autores como Wilhelm Schapp apontam que as histórias, os relatos, são formas autênticas de orientação da autoconsciência (ego) e outras (alter). É nesse sentido que a cultura popular como expressão significativa também desenvolve uma leitura do espaço através da imaginação poética. Neste artigo, a partir de uma proposta de análise semiótica e narrativa do anime One Piece, levando à observação da metáfora da analogia com base no contexto do elemento ar, trata-se de oferecer uma descrição das características da comunicação visual e narrativa que fazem do imaginário topológico desta série de animação japonesa, uma interpretação plausível da paisagem cultural e urbana global. Em outras palavras, uma representação baseada em arquétipos de expressões territoriais com grande ressonância simbólica na atualidade.
Bachelard, Gaston. 1994. El aire y los sueños: Ensayo sobre la imaginación del movimiento. Bogotá: Fondo de Cultura Económica.
Bachelard, Gaston. 2006. La tierra y las ensoñaciones del reposo. México: Fondo de Cultura Económica.
Berman, Marshall. 2004. Todo lo sólido se desvanece en el aire: La experiencia de la modernidad. México: Siglo XXI.
Bermejo Berros, Jesús. 2005. Hombre y pensamiento: El giro narrativo en ciencias sociales y humanas. Madrid: Laberinto.
Bosca, David. 2018. “Una introducción al anime japonés” Go! go! Nihon Blog, 26 de mayo de 2018. https://gogonihon.com/es/blog/introduccion-alanime-japones/.
Derrida, Jacques. 1971. De la gramatología. México: Siglo XXI.
Echiro Oda, 1999. Toei Animation. Consultado: http://corp.toei-anim.co.jp/en/
Greimas, Algirdas Julien. 1987. Semántica estructural: Investigaciónmetodológica. Madrid:Gredos.
Echiro Oda, 1999. Toei Animation. Consultado: http://corp.toei-anim.co.jp/en/
Han, Byung-Chul. 2016. La salvación de lo bello. Barcelona: Herder.
Hegel, G. W. F. 2015. Lecciones de estética. México: Coyoacán.
Jay, Martin. 2007. Ojos abatidos: La denigración de la visión en el pensamiento francés del siglo XX. Madrid: Akal.
Latour, Bruno. 2007. “‘It’s development, stupid!’ or: How to Modernize Modernization”. En Break Through: From the Death of Environmentalism to the Politics of Possibility, de Nordhaus Ted y Michael Shellenberger, 17-25. Nueva York: Houghton Mifflin Company.
Lautrey, Jacques. 1990. “Unité ou pluralité dans le développement cognitive: Les relations entre image mentale, action et perception”. En Développement et fonctionnement cognitifs, dirigido por Gaby Nechtine-Grynberg, 71-89. París: Presses Universitaires de France.
Lévy, Jacques. 2010. “Actores, objetos, entornos: Inventar el espacio para leer el mundo”. En Los giros de la geografía humana: Desafíos y horizontes, dirigido por Alicia Lindón y Daniel Hiernaux, 83-90. Barcelona: Anthropos.
Liam Wong. 2019. “TO:KY:OO”. Consultado: 12 de octubre de 2019. https://www.liamwong.com/.
Marx, Karl y Friedrich Engels. 2014. El manifiesto comunista. Madrid: Nórdica.
Merleau-Ponty, Maurice. 2010. Lo visible y lo invisible. Buenos Aires: Nueva Visión.
Nogué, Juan. 2012. “Intervención en imaginarios paisajísticos y creación de identidades territoriales”. En Geografías de lo imaginario, dirigido por Alicia Lindón y Daniel Hiernaux, 129-139. Madrid: Anthropos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2020 Ramón Ramírez Ibarra