Resumo
Esta pesquisa nas artes é assumida como parte de um processo de transformação cultural, porque relaciona o eu com o nós no campo das artes vivas e visuais para ampliar o olhar sobre as diferentes visões que se têm da guerra, da violência e do conflito armado no imaginário coletivo colombiano. O objetivo principal é a criação de um dispositivo poético-político que contribua com as ações críticas atuais e trabalhe com a noção de desaparecimento forçado no conflito armado colombiano na década dos anos oitenta. Nesse dispositivo, a história de vida de um ex-ativista do M-19 na Colômbia, documentos institucionais e depoimentos familiares são coletados por meio de entrevistas narrativas, abordadas a partir do gênero da autobiografia dentro de um processo criativo próprio da produção artística contemporânea. Esta encenação relaciona três atos de um sujeito político em conflito: o ato da memória, o ato político em si e o ato artístico. Além da exposição de dois vetores da invisibilidade e do desaparecimento forçado, enquadrados na realidade social da violência na Colômbia no contexto da família e das guerrilhas armadas. Os resultados esperados são o retorno ao testemunho de um acontecimento familiar para reconstruir a memória a partir de um território flexível que dê origem a um deslocamento no discurso histórico e artístico sobre a violência na Colômbia.
Arfuch, Leonor. 2002. El espacio biográfico: Dilemas de la subjetividad contemporánea. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Arfuch, Leonor. 2013. Memoria y autobiografía: Exploraciones en los límites. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Bachelard, Gaston. 2000. La poética del espacio. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Breyer, Gastón. 2005. Escena presente: Teoría y metodología del diseño escenográfico. Buenos Aires: Infinito.
Constitución Política de Colombia. 1886. Colombia. Consultado: 3 de noviembre de 2020. http://www.suin-uriscol.gov.co/viewDocument.asp?id=1826862
De Blas, Felisa. 2006. “Espacio y teatro”. Acotaciones 16: 1-28. Consultado: 3 de noviembre de 2020. https://www.resad.es/acotaciones/acotaciones16/16felisa.pdf
Grabe, Vera. 2010. “M-19: De la lucha armada a la renuncia a la violencia”. En IV Jornadas internacionales sobre terrorismo los finales del terrorismo: lecciones desde la perspectiva comparada, 1-33. Fundación Manuel Giménez Abad de Estudios Parlamentarios y delEstado Autonómico. Consultado: 3 de noviembre de 2020. https://dialnet.unirioja.es/servlet/libro?codigo=662715
Méndez de Vigo y Montojo, Íñigo. 2017. “La paradoja teatral de Kentridge”. En William Kentridge: Basta y sobra, 2-3. Madrid: Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía. Consultado: 3 de noviembre de 2020. https://www.museoreinasofia.es/publicaciones/william-kentridge-basta-sobra.
Muñoz Fernández, Horacio. 2017. Posnarrativo: El cine más allá de la narración. Santander: Shangrila.
Ospina, William. 2019. “Estamos cansados”. El Espectador, 1 de diciembre de 2019. Consultado: 10 de marzo de 2020. https://www.elespectador. com/opinion/estamos-cansados-columna-893621/.Racière, Jaques. 2005. Sobre políticas estéticas. Barcelona: Museu d’ArtContemporani de Barcelona.
Salvi, Valentina. 2018. “Desaparición forzada”. En Diccionario de la memoria colectiva, dirigido por Ricard Vinyes. Barcelona: Gedisa.
Sánchez Gómez, Gonzalo. 2014. “Presentación”. En Normas y dimensiones de la desaparición forzada en Colombia, 17-18. Bogotá: Centro Nacional de Memoria Histórica. Consultado: 10 de marzo de 2020. http://www.centrodememoriahistorica.gov.co/micrositios/desaparicionForzada/libros-tomo1.html
Wajcman, Judy. 2017. Esclavos del tiempo: Vidas aceleradas en la era del capitalismo digital. Barcelona: Paidós.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Tatiana Cuéllar