Publicado Jul 1, 2023



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Rosyane Trotta

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Resumo

O artigo dá continuidade à sistematização do material colhido em pesquisa de campo realizada pela autora junto a grupos de teatro colombianos, com o objetivo de investigar seu modo de produção e criação. O estudo, concebido e preparado remotamente, teve suas primeiras questões de pesquisa e hipóteses publicadas pela revista Urdimento em 2022. No texto que agora apresentamos, parte-se de uma análise comparativa do campo temático e metodológico dos espetáculos que estavam em cartaz, em fevereiro e março de 2022, nas cidades de Bogotá e Medellín. Em seguida, é abordado o Teatro Tespys, sediado na cidade de El Carmen de Viboral, a 50 quilômetros de Medellín. Além da observação direta, utilizaram-se entrevistas, consulta ao acervo do grupo e páginas virtuais, com o objetivo de reunir informações que permitissem uma análise sobre sua atuação a partir das práticas concebidas e realizadas pelo coletivo. O estudo se concentra sobre o projeto de circulação do Tespys pelas aldeias do interior de sua região, com obras e práticas criativas voltadas para a descolonização. A partir da crônica escrita por Flora Quijano Upegui, integrante do grupo, o artigo identifica as condições de produção e os procedimentos pedagógicos praticados pelo grupo junto a populações isoladas, a maioria com memória viva do terror vivido nos anos 1980, e reflete sobre a noção de teatro comunitário no Brasil.

Keywords

Colombian theater, mode of production, decoloniality, group theaterteatro colombiano, modo de producción, decolonialidad, teatro de grupoteatro colombiano, modo de produção, decolonialidade, teatro de grupo

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Como Citar
Trotta, R. (2023). Teatro de grupo na Colômbia Parte II: pelas aldeias dos Andes. Cuadernos De Música, Artes Visuales Y Artes Escénicas, 18(2), 34–47. https://doi.org/10.11144/javeriana.mavae18-2.tcpa
Seção
Dossier