Publicado Jan 1, 2024



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Fabrizio Pineda Repizo

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumo

Este artigo apresenta uma reflexão em torno da relação entre a obra da artista Liliana Angulo e a crítica ao olhar colonial como vetor configurador da subjetividade na América Latina. O recurso de Angulo de fazer visível o relacionamento entre objetos domésticos e “pretinha” da conta da interseção entre gênero e raça nos preconceitos culturais da sociedade colombiana e o olhar colonial herdado com o que a hierarquia de classificação dos corpos é estabelecido nela. Para explorar essa relação e sua possível resistência expressa através da arte, três análises foram desenvolvidas. Primeiro, a disposição do corpo feminino afrodescendente em correlação com objetos domésticos que marcam uma hierarquia de dominação generizada e racializada encontra ressonância nas formas como o sujeito colonial foi forjado, tanto na circulação de um mimetismo quanto na possibilidade de inverter códigos da ordem unívoca da colonialidade e seus efeitos no gradiente de gênero e raça. Segundo, com efeito, na forma como as mulheres nas imagens de Angulo performam a relação com os objetos e articulam formas de expressão, pode se colocar uma potência de expressão herética que confronta esses códigos. Por fim, a heresia, e o sujeito herético, expressos nessa relação entre corpo e objetos na obra de Angulo, podem ser projetados como uma linha estética da arte colombiana.

Keywords

race, gender, mimicry, subjectivity, heresy, Liliana Angulo, colonialityraza, género, mimetismo, subjetividad, herejía, Liliana Angulo, colonialidadraça, gênero, mimetismo, subjetividade, heresia, Liliana Angulo, colonialidade

References
Arango, G. (1958). Primer manifiesto nadaísta. Medellín: Gonzalo Arango.

Barriendos, Joaquín. 2011. “La colonialidad del ver: Hacia un nuevo diálogo visual interepistémico”. Nómadas 35 (2011): 13-29.
http://www.scielo.org.co/pdf/noma/n35/n35a02.pdf

Bhabha, Homi K. (2002). El lugar de la cultura. Buenos Aires: Manantial.

Boyer, Amalia. 2009. “Archipelia: Lugar de la relación entre (geo) estética y poética”. Nómadas 31 (2009): 13-25. http://www.
scielo.org.co/pdf/noma/n31/n31a2.pdf

Caro Lopera, Antonio José. 2014. Antonio Caro: Símbolo Nacional.Colección de arte contemporáneo. Bogotá: Seguros Bolívar.

Chaparro, Adolfo. 2020. Modernidades periféricas: Archivos para la historia conceptual de América Latina. Barcelona: Herder.

Escobar, Arturo. 2007. La invención del tercer mundo: Construcción y deconstrucción del desarrollo. Caracas: Fundación editorial
el perro y la rana. https://cronicon.net/paginas/Documentos/No.10.pdf

Fanon, Frantz. 2009. Piel negra, máscaras blancas. Madrid: Akal.

Giraldo Escobar, Sol Astrid. 2014. Retratos en blanco y afro: Liliana Angulo. Bogotá: Ministerio de Cultura.

Guisado Bermúdez, Jaidy Victoria. 2017. “Perspectivas de la producciónvisual en la representación de la mujer negra”. https://nodoarte.
com/2017/03/02/perspectivas-de-la-produccion-visual-en-larepresentacion-de-la-mujer-negra/

Richard, N. (2007). Fracturas de la memoria: Arte y pensamiento crítico. Buenos Aires: Siglo XXI. Universidad de los Andes. 2023. “Catálogo Razonado Beatriz González”. https://bga.uniandes.edu.co/

Valenzuela Klenner Galería. 2023. “Liliana Angulo”. https://docplayer.es/74666965-Liliana-angulo-valenzuela-klenner-galeria-carrera-
5-26b-26-tel-bogota-colombia.html
Como Citar
Pineda Repizo, F. (2024). Objetos domésticos, pele re-preta: entre o olhar colonial e a heresia na obra de Liliana Angulo. Cuadernos De Música, Artes Visuales Y Artes Escénicas, 19(1), 126–143. https://doi.org/10.11144/javeriana.mavae19-1.odmc
Seção
Dossier