Objetos domésticos, pele re-preta: entre o olhar colonial e a heresia na obra de Liliana Angulo
HTML Full Text (Espanhol)
PDF (Espanhol)
XML (Espanhol)

Palavras-chave

raça
gênero
mimetismo
subjetividade
heresia
Liliana Angulo
colonialidade

Como Citar

Objetos domésticos, pele re-preta: entre o olhar colonial e a heresia na obra de Liliana Angulo. (2024). Cuadernos De Música, Artes Visuales Y Artes Escénicas, 19(1), 126-143. https://doi.org/10.11144/javeriana.mavae19-1.odmc
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar

Resumo

Este artigo apresenta uma reflexão em torno da relação entre a obra da artista Liliana Angulo e a crítica ao olhar colonial como vetor configurador da subjetividade na América Latina. O recurso de Angulo de fazer visível o relacionamento entre objetos domésticos e “pretinha” da conta da interseção entre gênero e raça nos preconceitos culturais da sociedade colombiana e o olhar colonial herdado com o que a hierarquia de classificação dos corpos é estabelecido nela. Para explorar essa relação e sua possível resistência expressa através da arte, três análises foram desenvolvidas. Primeiro, a disposição do corpo feminino afrodescendente em correlação com objetos domésticos que marcam uma hierarquia de dominação generizada e racializada encontra ressonância nas formas como o sujeito colonial foi forjado, tanto na circulação de um mimetismo quanto na possibilidade de inverter códigos da ordem unívoca da colonialidade e seus efeitos no gradiente de gênero e raça. Segundo, com efeito, na forma como as mulheres nas imagens de Angulo performam a relação com os objetos e articulam formas de expressão, pode se colocar uma potência de expressão herética que confronta esses códigos. Por fim, a heresia, e o sujeito herético, expressos nessa relação entre corpo e objetos na obra de Angulo, podem ser projetados como uma linha estética da arte colombiana.

HTML Full Text (Espanhol)
PDF (Espanhol)
XML (Espanhol)

Arango, G. (1958). Primer manifiesto nadaísta. Medellín: Gonzalo Arango.

Barriendos, Joaquín. 2011. “La colonialidad del ver: Hacia un nuevo diálogo visual interepistémico”. Nómadas 35 (2011): 13-29.

http://www.scielo.org.co/pdf/noma/n35/n35a02.pdf

Bhabha, Homi K. (2002). El lugar de la cultura. Buenos Aires: Manantial.

Boyer, Amalia. 2009. “Archipelia: Lugar de la relación entre (geo) estética y poética”. Nómadas 31 (2009): 13-25. http://www.

scielo.org.co/pdf/noma/n31/n31a2.pdf

Caro Lopera, Antonio José. 2014. Antonio Caro: Símbolo Nacional.Colección de arte contemporáneo. Bogotá: Seguros Bolívar.

Chaparro, Adolfo. 2020. Modernidades periféricas: Archivos para la historia conceptual de América Latina. Barcelona: Herder.

Escobar, Arturo. 2007. La invención del tercer mundo: Construcción y deconstrucción del desarrollo. Caracas: Fundación editorial

el perro y la rana. https://cronicon.net/paginas/Documentos/No.10.pdf

Fanon, Frantz. 2009. Piel negra, máscaras blancas. Madrid: Akal.

Giraldo Escobar, Sol Astrid. 2014. Retratos en blanco y afro: Liliana Angulo. Bogotá: Ministerio de Cultura.

Guisado Bermúdez, Jaidy Victoria. 2017. “Perspectivas de la producciónvisual en la representación de la mujer negra”. https://nodoarte.

com/2017/03/02/perspectivas-de-la-produccion-visual-en-larepresentacion-de-la-mujer-negra/

Richard, N. (2007). Fracturas de la memoria: Arte y pensamiento crítico. Buenos Aires: Siglo XXI. Universidad de los Andes. 2023. “Catálogo Razonado Beatriz González”. https://bga.uniandes.edu.co/

Valenzuela Klenner Galería. 2023. “Liliana Angulo”. https://docplayer.es/74666965-Liliana-angulo-valenzuela-klenner-galeria-carrera-

-26b-26-tel-bogota-colombia.html

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Fabrizio Pineda Repizo