Resumo
O acesso à saúde é um dos pilares básicos do estado de bem-estar espanhol. Desde finais dos anos setenta, as mudanças legislativas introduzidas têm transformado tanto as condições de acesso quanto o grau de cobertura estatal dos produtos farmacêuticos. O sistema de co-pagamento farmacêutico estabelecido em Espanha tem sofrido mudanças substanciais recentes, tanto na cobertura de medicamentos como no aporte econômico para aceder aos mesmos. O objetivo desta pesquisa é conhecer as implicações de tais reformas na população e determinar quais os perfis mais afetados. A aproximação ao objeto de estudo se tem realizado seguindo um pluralismo metodológico. Analisaram-se as principais mudanças normativas e as fontes de dados relacionados com o acesso a produtos farmacêuticos. Os resultados confirmam a falta de progressividade das reformas legais em relação ao co-pagamento sanitário. Igualmente, mostra-se um incremento das dificuldades de acesso aos medicamentos prescritos por parte das pessoas mais vulneráveis, neste caso, as mulheres e os lares com menor renda disponível.
2. Iriart C, Merhy EE. Inter-capitalistic disputes, biomedicalization and hegemonic medical model. Interface (Botucatu). 2017;21(63): 1005-1016. https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0808
3. Nichter M. Pharmaceuticals, the commodification of health, and the health care-medicine use transition. En: Nichter M, Nichter M (eds.) Anthropology and International Health. London: Routledge; 2003. p.268-333.
4. Páez, R. La investigación internacional de nuevos medicamentos: una valoración desde la justicia global. Revista Latinoamericana de Bioética. 2016;16(31-2): 188-213. https://doi.org/10.18359/rlbi.1689
5. Díaz-Mosquera SP, Rodríguez-Villamil LN, Valencia-González AM. Análisis de publicaciones en promoción de la salud: una mirada a las tendencias relacionadas con prevención de la enfermedad. Rev Gerenc Polít Salud. 2015; 14(28): 32-47. https://doi.org/10.11144/Javeriana.rgyps18-28.apps
6. Rawls J. Teoría de la justicia. Cambridge: The Belknap Press of Harvard University Press; 1971.
7. Sen A. Nuevo examen de la desigualdad. Madrid: Alianza Editorial; 2003.
8. Vargas-Chaves I. Redimensión de las políticas públicas frente al acceso a medicamentos: entre la ausencia, la permisividad y el abandono estatal. Estudios Socio-Jurídicos. 2015;17(1):169-193. https://doi.org/10.12804/esj17.01.2014.05
9. Cantero J. Constitución y derecho a la protección de la salud. En: Francisco Balaguer F, Arana E (eds.) Libro homenaje al profesor Rafael Barranco Vela. Cizur Menor, Navarra: Thomson Reuters-Civitas; 2014. p.1511-1555.
10. Jiménez-Martín S, Viola AA. El sistema de salud en España en perspectiva comparada. Fedea; 2014. http://sanidad.fedea.net/docs/informe.pdf.
11. Jiménez-Martín S, Viola AA. Consumo de medicamentos y copago farmacéutico. Fedea; 2016. http://documentos.fedea.net/pubs/eee/eee2016-06.pdf
12. Monteverde M, Tomas S, Acosta L, Garay S. Envejecimiento poblacional y magnitud de la dependencia en Argentina y México: perspectiva comparada con España. ALAP Revista Latinoamericana de Población. 2016;10(18): 135-154. https://doi.org/10.31406/relap2016.v10.i1.n18.6
13. Martínez-López JA, Frutos L, Solano JC. Los usos de las prestaciones económicas de la dependencia en el municipio de Murcia. Un estudio de caso. Revista Española de Sociología. 2017;26(3): 97-113. https://doi.org/10.22325/fes/res.2017.37
14. Guttier MC, Pinto M, Luiza L, Bertoldi AD. Impact of interventions to promote the use of generic drugs: a systematic review. Ciênc Saúde Colet. 2017;22(8): 2627-2644. https://doi.org/10.1590/1413-81232017228.05762017
15. Institute for Human Data Science. The global use of medicine in 2019 and Outlook to 2023 [Internet]. IQVIA; 2019 [citado el 22 de abril de 2020]. 60 p. Recuperado de https://informatori.it/wp-content/uploads/2019/03/the-global-use-of-medicine-in-2019-and-outlook-to-2023.pdf.
16. OCDE. Health at a glance 2017. OCDE; 2017. https://www.oecdilibrary.org/docserver/4dd50c09en.pdf?expires=1587122407&id=id&accname=guest&checksum=41D3AA2CF271F0A196A0CB7ED1B21347
17. Klein E, Van Boeckel, TP, Martínez, EM, Pant E, Granda S, Levin SA, Goossens H. Global increase and geographic convergence in antibiotic consumption between 2000 and 2015. PNAS. 2018;115(15): 3463-3470. https://doi.org/10.1073/pnas.1717295115
18. OCDE. Health at a Glance 2015. OCDE; 2015. http://www.oecd.org/health/health-systems/health-at-a-glance-19991312.htm.
19. Foessa. VII Informe sobre exclusión y desarrollo social en España. Fundación Foessa; 2014. 686 p. https://www.foessa2014.es/informe/uploaded/descargas/VII_INFORME.pdf
20. López I Casasnovas G. Una valoración de opciones para la política sanitaria española en un contexto descentralizado. Cuadernos de Ciencias Económicas y Empresariales. 2005;49: 19-32. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2251127
21. Silva E, Paiva A, Bitu N, Peres Do Souto R, Rocha MDF, et al. Perfil socioeconómico e farmacoterpêutico dos usuarios do programa farmacia popular na unidade de Juazeiro do Norte-CE. Infarma. 2017;29(3): 255-263. http://dx.doi.org/10.14450/2318-9312.v29.e3.a2017.pp255-263
22. Rodríguez-Feijoó S, Rodríguez-Caro A. El copago farmacéutico en España tras la reforma del año 2012 desde la perspectiva del usuario. ¿Evidencias de inequidad? Gac Sanit. 2019;1806: 1-7. https://doi.org/10.1016/j.gaceta.2019.09.009
23. Martínez-López JA, Martínez-Gayo G. Implicaciones del aumento del copago farmacéutico en España: una nueva privación material. Convergencia: Revista de Ciencias Sociales. 2019;81: 1-21. https://doi.org/10.29101/crcs.v26i81.10327
24. Instituto Nacional de Estadística. Encuesta de Condiciones de vida. Módulo de Salud del año 2017. Instituto Nacional de Estadística; 2017 https://www.ine.es/dynt3/inebase/index.htm?type=pcaxis&path=/t25/p453/modulo/2017/&file=pcaxis&L=0&dh=0&capsel=0.
25. EAE Business School. El gasto farmacéutico en España 2016. EAE Business School; 2016. https://www.eae.es/actualidad/faculty-research/el-gasto-farmaceutico-publico-por-habitante-sube-por-segundo-ano-consecutivo-y-se-situa-en-20531eu.
26. Ministerio De Sanidad, Consumo y Bienestar Social. Barómetro Sanitario; 2018. https://www.mscbs.gob.es/estadEstudios/estadisticas/ BarometroSanitario/home_BS.htm
Aviso de direitos autorais
A revista Gerencia y Políticas de Salud está registrada sob a licença Creative Commons Recognition 4.0 International. Portanto, este trabalho pode ser reproduzido, distribuído e comunicado publicamente em formato digital, desde que o nome dos autores e da Pontificia Universidad Javeriana sejam reconhecidos. É permitido citar, adaptar, transformar, autoarquivar, republicar e criar a partir do material, para qualquer finalidade (inclusive comercial), desde que a autoria seja devidamente reconhecida, e um link do trabalho original seja fornecido e indicar se as alterações tiverem sido feitas. A Pontificia Universidad Javeriana não detém os direitos sobre os trabalhos publicados e os conteúdos são de responsabilidade exclusiva dos autores, que preservam seus direitos morais, intelectuais, de privacidade e de publicidade.
O endosso da intervenção do trabalho (revisão, correção de estilo, tradução, layout) e sua posterior divulgação são concedidos através de uma licença para uso e não através de uma transferência de direitos, o que significa que a revista e a Pontificia Universidad Javeriana se eximem de qualquer responsabilidade que podem surgir de má conduta ética por parte dos autores. Como resultado da proteção fornecida pela licença de uso, a revista não é obrigada a publicar retratações ou modificar as informações já publicadas, a menos que a errata surja do processo de gestão editorial. A publicação dos conteúdos desta revista não representa regalias para os contribuintes.