Índices de Privación Socioeconómica y de Ruralidad: herramientas para la planeación y la investigación en salud a nivel de los municipios brasileños
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
El presente estudio ecológico busca construir y facilitar índices socioeconómicos de los municipios de Brasil, analizarlos espacialmente y compararlos con la esperanza de vida. A partir de datos secundarios del año 2010, se construyeron índices en tres etapas: teórica; análisis estadística uni y bivariada, y análisis de componentes principales; y aplicación de los índices por medio de análisis espacial y comparación con la esperanza de vida. Se seleccionaron 13 variables que compusieron dos índices: Privación Socioeconómica (IPS) y Ruralidad (IR), siendo el IPS el de mayor relación con la esperanza de vida, dividiendo espacialmente el país en dos: una porción inferior de mayor ventaja socioeconómica y una superior más vulnerable. La IR complementa la IPS, mostrando que los municipios de mayor privación socioeconómica y más rurales tienen menor esperanza de vida. Así, el IPS y el IR destacaron 2149 municipios de mayor necesidad de atención, localizados, especialmente, en las regiones norte y noreste.
determinantes sociales de salud, análisis socioeconómico, análisis factorial, disparidades en los niveles de salud, análisis espacial, indicadores básicos de saludsocial determinants of health, socioeconomic analysis, factor analysis, healthcare level inequalities, spatial analysis, basic health indicatorsdeterminantes sociais da saúde, análise socioeconômica, análise fatorial, disparidades nos níveis de saúde, análise espacial, indicadores básicos de saúde
2. Carvalho AI. A saúde no Brasil em 2030 - Prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: população e perfil sanitário. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República; 2013 [citado em 2016 nov. 07]. Determinantes Sociais, Econômicos e Ambientais da Saúde; p. 43-56. Disponível em: http://saudeamanha.fiocruz.br/wp-content/uploads/2016/07/saude-2030livro_0.pdf
3. Organização Mundial da Saúde. Constituição [Internet]. 1946 [citado em 2016 nov. 07]. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-Organiza%C3%A7%C3%A3o-Mundial-da-Sa%C3%BAde/constituicao-da-organizacao-mundial-da-saude-omswho.html
4. Guerra G, Borde E, Salgado-de-Snyder N, VNS. Measuring health inequities in low and middle income countries for the development of observatories on inequities and social determinants of health. Int J Equity Health. 2016;15(9):1-10.
5. Borrell C, Malmusi D. La investigación sobre los determinantes sociales y las desigualdades em salud: evidencias para la salud eb todas las políticas. Informe Sespas 2010. Gac Sanit. 2010;24(sup 1):101-108.
6. Borrell C, Pons-Vigués M, Morrison J, Díez È. Factors and processes influencing health inequalities in urban areas. J Epidemiol Community Health. 2013;67(5):389-391.
7. Solar O, Irwin A. A conceptual framework for action on the social determinants of health. Comission on Social Determinantes of Health. Ginebra: WHO; 2007.
8. Comisión para reducir las desigualdades sociales en salud en España. Propuesta de políticas e intervenciones para reducir las desigualdades sociales en salud en España. Gacet. Sanit. 2012;26(2):182-189.
9. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil [Internet]. 2015. Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br/2013
10. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge) [Site]. Brasília: Ibge; 2015. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/
11. Brasil, Instituto de Pesquisa Econcômica Aplicada (Ipea) [Site]. Brasília: Ipea; 2015. Disponível em: http://www.ipeadata.gov.br/
12. Carr-hill R, Chalmers-dixon P. The Public Health Observatory Handook of Health Inequalities Measurement. Londres: South East Public Health Observatory; 2005.
13. Fávero LP, Belfiore P, Silva FL, Chan BL. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009.
14. Domínguez-Berjón MF, Borrell C, Cano-Serral G, Esnaola S, Nolasco A, Passarín MI, et al. Construcción de un índice de deprivación a partir de datos censales en grandes ciudades españolas (Proyecto Medea). Gac Sanit. 2008;22(3):179-187.
15. Smith T, Noble M, Noble S, Wright G, Mclennan D, Plunkett E. The English Indices of Deprivation 2015. Technical Report. Londres: Department for Communities and Local Government; 2015.
16. Pampalon R, Hamel D, Gamache P, Raymond G. A deprivation index for health planning in Canada. Chronic Dis. Can. 2009;19(4):178-191.
17. Ocaña-Riola R, Saurina V, Fernández-Ajuria A, Lertxundi A, Sánchez-Cantalejo C, Saez M, et al. Area deprivation and mortality in the provincial capital cities of Andalusia and Catalonia (Spain). J Epidemiol Community Health. 2008;62:147-152.
18. Araújo JA, Morais GAS. Desigualdade de renda e sua decomposição no Brasil e nas regiões brasileiras. Rev. Econ. NE. 2014;45(4):35-51.
19. Santana P, Costa C, Marí-Dell’Olmo M, Gotsens M, Borrell C. Mortality, material deprivation and urbanization: exploring the social patterns of a metropolitan area. Int J Equity Health. 2015;14:55. https://www.doi.org /10.1186/s12939-015-0182-y.
20. Tavares DMS, Arduini GO, Martins NPF, Dias FA, Ferreira LA. Características socioeconômicas e qualidade de vida de idosos urbanos e rurais com doenças cardíacas. Rev Gaúcha Enferm. 2015;36(3):21-27. http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2015.03.45470
21. Nascimento CA. A pluriatividade das famílias rurais no Nordeste e no Sul do Brasil: pobreza rural e políticas públicas. Econ. Soc. 2009;18(2):317-348.
22. Medronho RA, Bloch KV, Ronir RL, Werneck GL. Epidemiologia. 2.a ed. Rio de Janeiro: Atheneu; 2009.
23. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge). Síntese de Indicadores Sociais. Uma análise das condições de vida da população brasileira 2013. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais [Internet]. Rio de Janeiro: Ibge, 2013. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv66777.pdf
24. Henriques R. Desigualdade racial no Brasil: evolução das condições de vida na década de 90. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; 2001; p. 1-52.
25. Ferreira MAF, Latorres MRDO. Desigualdade social e os estudos epidemiológicos: uma reflexão. Ciênc. Saúde Coletiva 2012;17(9):2525-2531.