Se o corpo do Jacinto foi morto, vai fazer o meu dançar
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Este artigo é uma reflexão inter-temática sobre lugares de pesquisa em que me encontrei quando, como dançarino e pensador, procurei a palavra “ar” no Google; e também sobre os diferentes usos que dou ao “ar” como conceito e sensação de improvisação na dança. Através do ar, o leitor pode fazer uma jornada que passa por um filme de Hayao Miyasaki, o furacão Mitch de 1998, duas pinturas de pores do sol e os fenômenos físicos das cores do céu e a transmissão do som. O objetivo deste artigo foi revelado no final da redação e revelou-se a intenção de compartilhar um processo de pesquisa que, tomando o ar uma desculpa, pudesse alcançar diferentes tópicos históricos, sociais e científicos que geraram inspiração para a improvisação da minha própria dança. Também nos convida a refletir sobre a importância de pensar no ar como uma questão política, como um testemunho histórico da vida de que, nos tempos contemporâneos, nos tornamos ferozes como humanidade globalizada e capitalista ao esfaqueá-la com crueldade.
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