Práticas expressivas do fazer e da vida cotidiana durante a revolta social em Bogotá em 2021
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Este artigo tem como objetivo situar as práticas do fazer e do cotidiano como manifestações estético-expressivas a partir das quais foi possível pensar formas alternativas de fazer resistência e política na greve nacional de 2021 em Bogotá em tempos de restrição devido à pandemia da COVID-19. A metodologia assume a perspectiva do cuidado e do afeto para se aproximar, a partir da vivência íntima das autoras, a uma viagem experimental sobre os ambientes e intensidades sentidas durante as mobilizações e os modos como a expressão se situou em ações como as das refeições comunitárias, práticas domésticas diárias e seminários de classe. Todos esses cenários da vida cotidiana dos autores nos permitiram pensar as próprias relações entre o público e o privado e a complexa relação entre arte e política. Concluindo, pensamos que o primeiro exercício necessário para compreender as condições em que se concretiza uma arte subversiva e política é repensar a prática artística e sua relação com o cotidiano e os modos de fazer e sentir manifestados por meio do cuidado e dos afetos. A partir daí, devolvendo à prática artística suas qualidades de comunidade, torna-se possível localizar os questionamentos sobre como o artístico tece expressividades que sustentam a ação política e sua força subversiva. Compartilhamos também, para esta viagem, alguns collages inspirados neste artigo, feitas por Valentina Arias Rojas, integrante e companheira do grupo de pesquisa.
affection, social uprising, Bogotá, pandemics, daily life, care, aesthetic-political practicesafectos, estallido social, Bogotá, pandemia, vida cotidiana, cuidado, prácticas estético-políticasafetos, revolta social, Bogotá, pandemia, vida cotidiana, cuidado, práticas estético-políticas
Butler, Judith. 2006. Vida precaria: El poder de la violencia y el duelo. Buenos Aires : Paidós.
Carrasco, Cristina. 2001. “La sostenibilidad de la vida humana: ¿Un asunto de mujeres?”. Mientras Tanto, n.º 82: 43-70.
Didi-Huberman, Georges. 2017. ¡Qué emoción! ¿Qué emoción? El maestro ignorante. Buenos Aires: Capital Intelectual.
Gil, Francisco Javier. 2017. “Poéticas de lo cotidiano, estéticas de la vida”. Nómadas, n.º 46: 213-225. http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-75502017000100213.
Haraway, Donna J. 2019. Seguir con el problema: Generar parentesco en el Chthuluceno. Bilbao: Consonni.
Ingold, Tim. 2017. “¡Suficiente con la etnografía!”. Revista Colombiana de Antropología 53, n.º 2: 143-159. http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-65252017000200143.
Preciado, Paul. B. 2020. “Aprendiendo del virus”. El País, 27 de marzo. https://elpais.com/elpais/2020/03/27/opinion/1585316952_026489.html.
Rancière, Jacques. 1996. El desacuerdo: Política y filosofía. Buenos Aires:Nueva Visión.
Rancière, Jacques. 2012. El malestar en la estética. Madrid: Clave Intelectual.
Stewart, Kathleen y Alejandro Ponce de León Calero. 2019. “El mundo que se hizo visible a través de lo afectivo”. Corpo Grafías: Estudios críticos de y desde los cuerpos 6, n.º 6: 167-175. https://doi.org/10.14483/25909398.14236.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.