Publicado dic 30, 2021



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumen

Objetivo. Caracterizar la descentralización de las acciones de atención del VIH/Sida hacia la Atención Primaria de Salud (APS) tomando como referencia de análisis los componentes individuales, sociales y programáticos de vulnerabilidad. Métodos. Se realizó un estudio cualitativo basado en entrevistas con personas que viven con VIH/Sida en municipios de una región sanitaria al interior del Nordeste de Brasil. Resultados. Los resultados indican que la información insuficiente sobre la infección limitó la percepción de vulnerabilidad individual y retrasó la búsqueda de diagnóstico. Los factores relacionados con género, raza y orientación sexual incrementan la vulnerabilidad social, y los asociados al estigma y la discriminación influyen en el uso de los servicios de salud. En la dimensión programática los usuarios reconocieron limitaciones en la organización e infraestructura de la APS, dificultades en el traslado al servicio especializado en la sede de la región y fragmentación entre los niveles de asistencia. Estas limitaciones se mostraron más severas en el interior y en áreas rurales. Los vínculos longitudinales con el servicio especializado son fuertes. Conclusiones. Se sugiere una ruta intermedia para la descentralización de la atención del VIH/Sida, compartida entre los servicios especializados y la APS. Para esto resultan imprescindibles las inversiones en la mejora de la APS y las estrategias de comunicación interprofesional en la región sanitaria.

Keywords

VIH, atención primaria de salud, atención integral de salud, BrasilHIV, atenção primária à saúde, assistência integral à saúde, BrasilHIV, primary health care, comprehensive health care, Brazil

References
1. Unaids. Ending Aids: Progress towards 90-90-90 targets. Global Aids Update 2017. https://www.unaids.org/sites/default/files/media_asset/Global_AIDS_update_2017_en.pdf
2. Li H, Wei C, Tucker J, Kang D, Liao M, Holroyd E, Zheng J, Qi Q, Ma W. Barriers and facilitators of linkage to HIV care among HIV-infected Young Chinese men who have sex with men: A qualitative study. BMC Health Serv Res. 2017;17:2014. https://doi.org/10.1186/s12913-017-2158-7
3. Wilcox ED, Gallagher DM. HIV Management Returning to Primary Care Providers. J Health Care Poor Underserved. 2011;22(4):1127-1130. https://doi.org/10.1353/hpu.2011.0137
4. Pires PN, Marega A, Creagh JM. Adesão à terapia antirretroviral em pacientes infetados pelo VIH nos cuidados de saúde primários em Nampula, Moçambique. Rev Port Med Geral Fam. 2017;33:30-40. http://doi.org/10.32385/rpmgf.v33i1.12021
5. Sankoh O, Arthur S, Nyide B, Weston M. Prevention, treatment and future challenges of HIV/AIDS: A decade of INDEPTH research. HIV & AIDS Review. 2015;14(1):1-8. https://doi.org/10.1016/j.hivar.2014.06.004
6. Uebel K, Guise A, Georgeu D, Colvin C, Lewin S. Integrating HIV care into nurse-led primary health care services in South Africa: A synthesis of three linked qualitative studies. BMC H Serv Res. 2013;13:171. https://doi.org/10.1186/1472-6963-13-171
7. Shilovskaya, MM. Is HIV/AIDS a disability? Stigma and discrimination of people living with HIV and AIDS in the Russian Federation. HIV & AIDS. Review. 2015;14:9-14. https://doi.org/10.1016/j.hivar.2014.05.003
8. Billah, M. Healthcare seeking practices of People Living with HIV and AIDS (PLHIV) in Bangladesh. HIV & AIDS. Review. 2015;14:114-118. https://doi.org/10.1016/j.hivar.2015.05.001
9. Liamputtong P, Haritavorn N, Kiatying-Angsulee N. HIV and AIDS, stigma and AIDS support groups: Perspectives from women living with HIV and AIDS in central Thailand. Social Scien Med. 2009;69(6):862-868. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2009.05.040
10. Greco DB. Trinta anos de enfrentamento à epidemia de Aids no Brasil: 1985-2015. Cien Saude Colet. 2016;21(5):1553-1564. https://doi.org/10.1590/1413-81232015215.04402016
11. Galvão J, Bastos FI, Nunn A. The Brazilian response to AIDS from the 1980s to 2010: Civil society mobilization and AIDS policy. Global H Governance. 2012;4(1):1-21. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6379
12. Grangeiro A, Escuder MML, Castilho EA. A epidemia de AIDS no Brasil e as desigualdades regionais e de oferta de serviço. Cad Saude Publica. 2010;26(12):2355-2367. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2010001200014
13. Ayres JRCM, Calazans GJ, Saletti Filho HC, França-Júnior I. Risco, vulnerabilidade e práticas de prevenção e promoção da saúde. In: Campos GWS, Minayo MCS, Akerman M, et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Fiocruz; 2006. p.375-417.
14. Carmo ME, Guizardi FL. O conceito de vulnerabilidade e seus sentidos para as políticas públicas de saúde e assistência social. Cad Saude Publica. 2018;34(3):e00101417. https://doi.org/10.1590/0102-311X00101417
15. Ayres JR, Paiva V, França I Jr, Gravato N, Lacerda R, Della Negra M, Marques HH, Galano E, Lecussan P, Segurado AC, Silva MH. Vulnerability, Human Rights, and Comprehensive Health Care Needs of Young People Living With HIV/AIDS. Am J Pub Health. 2006;96(6):1001-1006. https://doi.org/10.2105/AJPH.2004.060905
16. Calazans GJ, Pinheiro TF, Ayres JRCM. Vulnerabilidade programática e cuidado público: Panorama das políticas de prevenção do HIV e da AIDS voltadas para gays e outros HSH no Brasil. Sexualidad, Salud Soc. 2018;(29):263-293. http://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2018.29.13.a
17. Brasil. Ministério da Saúde. 5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica — Guia para gestores. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.
18. Loch AP, Nemes MIB, Santos MA, Alves AM, Melchior R, Basso CR, Caraciolo JMM, Alves MTSSB, Castanheira ERL, Carvalho WMES, Kehrig RT, Monroe AA. Avaliação dos serviços ambulatoriais de assistência a pessoas vivendo com HIV no Sistema Único de Saúde: estudo comparativo 2007/2010. Cad Saude Publica. 2018;34(2):e00047217. https://doi.org/10.1590/0102-311x00047217
19. Garcia S, Souza FM. Vulnerabilidades ao HIV/Aids no contexto brasileiro: iniquidades de gênero, raça e geração. Saúde Soc. 2010;19(supl.2):9-20. http:/doi.org/10.1590/S0104-12902010000600003
20. Zambenedetti G, Both NS. “A via que facilita é a mesma que dificulta”: estigma e atenção em HIV-Aids na estratégia saúde da família — ESF. Fractal: Rev Psico. 2013;25(1):41-58 https://doi.org/10.1590/S1984-02922013000100004
21. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Cidades: Panorama 2018. www.cidades.ibge.gov.br
22. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Histórico de Cobertura da Saúde da Família 2018. http://dab.saude.gov.br/portaldab/historico_cobertura_sf.php
23. Ferreira DC, Silva GA. Caminhos do cuidado – itinerários de pessoas que convivem com HIV. Cienc Saude Colet. 2011;17(11):3087-3098. http://doi.org/10.1590/S1413-81232012001100025
24. Lopes LM, Magnabosco GT, Andrade RLP, Ponce MAS, Wysocki AD, et al. Coordenação da assistência prestada às pessoas que vivem com HIV/AIDS em um município do Estado de São Paulo, Brasil. Cad Saude Publica. 2014;30(11):2283-2297. https://doi.org/10.1590/0102-311X00091213
25. Palácio MB, Figueiredo MAC, Souza LC. O Cuidado em HIV/AIDS e a Atenção Primária em Saúde: possibilidades de integração da assistência. Psico. 2012;43(3):350-367. https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/revistapsico/article/view/9816
26. Silva CB, Paula CC, Lopes LFD, Harzheim E, Magnago TSBS, Schimith MD. Atenção à saúde de criança e adolescente com HIV: comparação entre serviços. Rev Bras Enferm. 2016;69(3):522-531. https://doi.org/10.1590/0034-7167.2016690315i
27. Zambenedetti G, Silva RAN. Descentralização da atenção em HIV-Aids para a atenção básica: tensões e potencialidades. PHYSIS: Rev Saude Colet. 2016;26(3):785-806. https://doi.org/10.1590/s0103-73312016000300005
28. Gomes R. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: Minayo MCS, organizadora. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes; 2013. p. 79-108.
29. Ferraz D, Paiva V. Sexo, direitos humanos e AIDS: uma análise das novas tecnologias de prevenção do HIV no contexto brasileiro. Rev Bras Epidemiol. 2015;18(supl.1):89-103. https://doi.org/10.1590/1809-4503201500050007
30. Redoschi BRL, Zuchi EM, Barros CRS, Paiva VSF. Uso rotineiro do teste anti-HIV entre homens que fazem sexo com homens: do risco à prevenção. Cad Saude Publica. 2017;33(4):e00014716. https://doi.org/10.1590/0102-311x00014716
31. Taquette SR. Interseccionalidade de gênero, classe e raça e vulnerabilidade de adolescentes negras às DST/AIDS. Saude Socied. 2010;19(supl.2):51-62. https://doi.org/10.1590/S0104-12902010000600006
32. Villela WV, Barbosa RM. Trajetórias de mulheres vivendo com HIV/Aids no Brasil. Avanços e permanências da resposta à epidemia. Cienc Saude Colet. 2017;22(1):87-96. https://doi.org/10.1590/1413-81232017221.14222016
33. Monteiro S, Villela W, Fraga L, Soares P, Pinho A. The dynamics of the production of AIDS-related stigma among pregnant women living with HIV/AIDS in Rio de Janeiro, Brazil. Cad Saude Publica. 2016;32(12):e00122215. https://doi.org/10.1590/0102-311X00122215
34. Rodrigues M, Maksud I. Abandono de tratamento: itinerários terapêuticos de pacientes com HIV/Aids. Saúde em Debate. 2017;41(113):526-538. https://doi.org/10.1590/0103-1104201711314
35. Silva LAV, Duarte FM, Netto GRA. Sociabilidades “positivas” em rede: narrativas de jovens em torno do HIV/Aids e suas tensões cotidianas. PHYSIS: Rev Saude Colet. 2017;27(2):335-355. https://doi.org/10.1590/S0103-73312017000200009
36. Galvão JR, Almeida PF, Santos AM, Bousquat A. Percursos e obstáculos na Rede de Atenção à Saúde: trajetórias assistenciais de mulheres em região de saúde do Nordeste brasileiro. Cad Saude Publica. 2019;35(12):e00004119. https://doi.org/10.1590/0102-31100004119
37. Santos LMP, Costa AM, Girardi SN. Programa Mais Médicos: uma ação efetiva para reduzir iniquidades em saúde. Cien Saude Colet. 2015;20(11):3547-3552. https://doi.org/10.1590/1413-812320152011.07252015
38. Almeida PF, Santos AM, Santos VP, Filho RMS. Integração assistencial em região de saúde: paradoxo entre necessidades regionais e interesses locais. Saude Socied. 2016;25(2):320-335. https://doi.org/10.1590/S0104-12902016153295
39. Fausto MCR, Campos EMS, Almeida PF, Medina MG, Giovanella L, et al. Itinerários terapêuticos de pacientes com acidente vascular encefálico: fragmentação do cuidado em uma rede regionalizada de saúde. Rev Bras Saude Mat Infant. 2017;17(supl.1):483-492. https://doi.org/10.1590/1806-9304201700s100004
40. Pitilin EB, Lentsck MH. Atenção Primária à Saúde na percepção de mulheres residentes na zona rural. Rev Esc Enferm USP. 2015;49(5):726-732. https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000500003
41. Garnelo L, Lima JG, Rocha ESC, Herkrath FJ. Acesso e cobertura da Atenção Primária à Saúde para populações rurais e urbanas na região norte do Brasil. Saúde em Debate. 2018;42(spe):81-99. https://doi.org/10.1590/0103-11042018S106
42. Shimizu HE, Trindade JS, Mesquita MS, Ramos MC. Avaliação do Índice de Responsividade da Estratégia Saúde da Família da zona rural. Rev Esc Enferm USP. 2018;52:e0331652. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017020203316.
Cómo citar
Costa, A. S. da, & Almeida, P. F. de. (2021). Vulnerabilidades y descentralización de acciones de atención al VIH/SIDA para la Atención Primaria de Salud. Noreste, Brasil, 2019. Gerencia Y Políticas De Salud, 20, 1–19. https://doi.org/10.11144/Javeriana.rgps20.vdac
Sección
Artículos