Vulnerabilities and decentralization of operations for attention to HIV/AIDS for Primary Health Care. Northeast, Brazil, 2019
HTML Full Text (Portuguese)
PDF (Portuguese)
XML (Portuguese)

Keywords

HIV
primary health care
comprehensive health care
Brazil

How to Cite

Vulnerabilities and decentralization of operations for attention to HIV/AIDS for Primary Health Care. Northeast, Brazil, 2019. (2021). Gerencia Y Políticas De Salud, 20, 1-19. https://doi.org/10.11144/Javeriana.rgps20.vdac
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar

Abstract

Objective. To characterize the decentralization of operations for attention to HIV/Aids to Primary Health Care (PHC), taking the individual, social, and programmatic components of vulnerability as analytical references. Methods. A qualitative study was carried out based on interviews with persons who live with HIV/Aids in municipalities of a health region in the Northeast of Brazil. Results. Insufficient information on infection limits the perception of individual vulnerability and delays the search for a diagnosis. Factors related to gender, race, and sexual orientation increase social vulnerability, and the stigma of discrimination also influences the use of health services. On the programmatic dimension, users recognized limitations in the organization and infrastructure of the PHC, difficulties in transfer to specialized services at the regional headquarters, and fragmentation between levels of attention. These limitations were more severe in the interior and rural areas. Longitudinal connections with specialized services are strong. Conclusions. An intermediate route is suggested for the decentralization of HIV/Aids care, shared between specialized services and the PHCs. To achieve that, investments in PHC improvements and interprofessional communication strategies in the health region are essential.

HTML Full Text (Portuguese)
PDF (Portuguese)
XML (Portuguese)

Unaids. Ending Aids: Progress towards 90-90-90 targets. Global Aids Update 2017. https://www.unaids.org/sites/default/files/media_asset/Global_AIDS_update_2017_en.pdf

Li H, Wei C, Tucker J, Kang D, Liao M, Holroyd E, Zheng J, Qi Q, Ma W. Barriers and facilitators of linkage to HIV care among HIV-infected Young Chinese men who have sex with men: A qualitative study. BMC Health Serv Res. 2017;17:2014. https://doi.org/10.1186/s12913-017-2158-7

Wilcox ED, Gallagher DM. HIV Management Returning to Primary Care Providers. J Health Care Poor Underserved. 2011;22(4):1127-1130. https://doi.org/10.1353/hpu.2011.0137

Pires PN, Marega A, Creagh JM. Adesão à terapia antirretroviral em pacientes infetados pelo VIH nos cuidados de saúde primários em Nampula, Moçambique. Rev Port Med Geral Fam. 2017;33:30-40. http://doi.org/10.32385/rpmgf.v33i1.12021

Sankoh O, Arthur S, Nyide B, Weston M. Prevention, treatment and future challenges of HIV/AIDS: A decade of INDEPTH research. HIV & AIDS Review. 2015;14(1):1-8. https://doi.org/10.1016/j.hivar.2014.06.004

Uebel K, Guise A, Georgeu D, Colvin C, Lewin S. Integrating HIV care into nurse-led primary health care services in South Africa: A synthesis of three linked qualitative studies. BMC H Serv Res. 2013;13:171. https://doi.org/10.1186/1472-6963-13-171

Shilovskaya, MM. Is HIV/AIDS a disability? Stigma and discrimination of people living with HIV and AIDS in the Russian Federation. HIV & AIDS. Review. 2015;14:9-14. https://doi.org/10.1016/j.hivar.2014.05.003

Billah, M. Healthcare seeking practices of People Living with HIV and AIDS (PLHIV) in Bangladesh. HIV & AIDS. Review. 2015;14:114-118. https://doi.org/10.1016/j.hivar.2015.05.001

Liamputtong P, Haritavorn N, Kiatying-Angsulee N. HIV and AIDS, stigma and AIDS support groups: Perspectives from women living with HIV and AIDS in central Thailand. Social Scien Med. 2009;69(6):862-868. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2009.05.040

Greco DB. Trinta anos de enfrentamento à epidemia de Aids no Brasil: 1985-2015. Cien Saude Colet. 2016;21(5):1553-1564. https://doi.org/10.1590/1413-81232015215.04402016

Galvão J, Bastos FI, Nunn A. The Brazilian response to AIDS from the 1980s to 2010: Civil society mobilization and AIDS policy. Global H Governance. 2012;4(1):1-21. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6379

Grangeiro A, Escuder MML, Castilho EA. A epidemia de AIDS no Brasil e as desigualdades regionais e de oferta de serviço. Cad Saude Publica. 2010;26(12):2355-2367. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2010001200014

Ayres JRCM, Calazans GJ, Saletti Filho HC, França-Júnior I. Risco, vulnerabilidade e práticas de prevenção e promoção da saúde. In: Campos GWS, Minayo MCS, Akerman M, et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Fiocruz; 2006. p.375-417.

Carmo ME, Guizardi FL. O conceito de vulnerabilidade e seus sentidos para as políticas públicas de saúde e assistência social. Cad Saude Publica. 2018;34(3):e00101417. https://doi.org/10.1590/0102-311X00101417

Ayres JR, Paiva V, França I Jr, Gravato N, Lacerda R, Della Negra M, Marques HH, Galano E, Lecussan P, Segurado AC, Silva MH. Vulnerability, Human Rights, and Comprehensive Health Care Needs of Young People Living With HIV/AIDS. Am J Pub Health. 2006;96(6):1001-1006. https://doi.org/10.2105/AJPH.2004.060905

Calazans GJ, Pinheiro TF, Ayres JRCM. Vulnerabilidade programática e cuidado público: Panorama das políticas de prevenção do HIV e da AIDS voltadas para gays e outros HSH no Brasil. Sexualidad, Salud Soc. 2018;(29):263-293. http://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2018.29.13.a

Brasil. Ministério da Saúde. 5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica — Guia para gestores. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.

Loch AP, Nemes MIB, Santos MA, Alves AM, Melchior R, Basso CR, Caraciolo JMM, Alves MTSSB, Castanheira ERL, Carvalho WMES, Kehrig RT, Monroe AA. Avaliação dos serviços ambulatoriais de assistência a pessoas vivendo com HIV no Sistema Único de Saúde: estudo comparativo 2007/2010. Cad Saude Publica. 2018;34(2):e00047217. https://doi.org/10.1590/0102-311x00047217

Garcia S, Souza FM. Vulnerabilidades ao HIV/Aids no contexto brasileiro: iniquidades de gênero, raça e geração. Saúde Soc. 2010;19(supl.2):9-20. http:/doi.org/10.1590/S0104-12902010000600003

Zambenedetti G, Both NS. “A via que facilita é a mesma que dificulta”: estigma e atenção em HIV-Aids na estratégia saúde da família — ESF. Fractal: Rev Psico. 2013;25(1):41-58 https://doi.org/10.1590/S1984-02922013000100004

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Cidades: Panorama 2018. www.cidades.ibge.gov.br

Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Histórico de Cobertura da Saúde da Família 2018. http://dab.saude.gov.br/portaldab/historico_cobertura_sf.php

Ferreira DC, Silva GA. Caminhos do cuidado – itinerários de pessoas que convivem com HIV. Cienc Saude Colet. 2011;17(11):3087-3098. http://doi.org/10.1590/S1413-81232012001100025

Lopes LM, Magnabosco GT, Andrade RLP, Ponce MAS, Wysocki AD, et al. Coordenação da assistência prestada às pessoas que vivem com HIV/AIDS em um município do Estado de São Paulo, Brasil. Cad Saude Publica. 2014;30(11):2283-2297. https://doi.org/10.1590/0102-311X00091213

Palácio MB, Figueiredo MAC, Souza LC. O Cuidado em HIV/AIDS e a Atenção Primária em Saúde: possibilidades de integração da assistência. Psico. 2012;43(3):350-367. https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/revistapsico/article/view/9816

Silva CB, Paula CC, Lopes LFD, Harzheim E, Magnago TSBS, Schimith MD. Atenção à saúde de criança e adolescente com HIV: comparação entre serviços. Rev Bras Enferm. 2016;69(3):522-531. https://doi.org/10.1590/0034-7167.2016690315i

Zambenedetti G, Silva RAN. Descentralização da atenção em HIV-Aids para a atenção básica: tensões e potencialidades. PHYSIS: Rev Saude Colet. 2016;26(3):785-806. https://doi.org/10.1590/s0103-73312016000300005

Gomes R. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: Minayo MCS, organizadora. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes; 2013. p. 79-108.

Ferraz D, Paiva V. Sexo, direitos humanos e AIDS: uma análise das novas tecnologias de prevenção do HIV no contexto brasileiro. Rev Bras Epidemiol. 2015;18(supl.1):89-103. https://doi.org/10.1590/1809-4503201500050007

Redoschi BRL, Zuchi EM, Barros CRS, Paiva VSF. Uso rotineiro do teste anti-HIV entre homens que fazem sexo com homens: do risco à prevenção. Cad Saude Publica. 2017;33(4):e00014716. https://doi.org/10.1590/0102-311x00014716

Taquette SR. Interseccionalidade de gênero, classe e raça e vulnerabilidade de adolescentes negras às DST/AIDS. Saude Socied. 2010;19(supl.2):51-62. https://doi.org/10.1590/S0104-12902010000600006

Villela WV, Barbosa RM. Trajetórias de mulheres vivendo com HIV/Aids no Brasil. Avanços e permanências da resposta à epidemia. Cienc Saude Colet. 2017;22(1):87-96. https://doi.org/10.1590/1413-81232017221.14222016

Monteiro S, Villela W, Fraga L, Soares P, Pinho A. The dynamics of the production of AIDS-related stigma among pregnant women living with HIV/AIDS in Rio de Janeiro, Brazil. Cad Saude Publica. 2016;32(12):e00122215. https://doi.org/10.1590/0102-311X00122215

Rodrigues M, Maksud I. Abandono de tratamento: itinerários terapêuticos de pacientes com HIV/Aids. Saúde em Debate. 2017;41(113):526-538. https://doi.org/10.1590/0103-1104201711314

Silva LAV, Duarte FM, Netto GRA. Sociabilidades “positivas” em rede: narrativas de jovens em torno do HIV/Aids e suas tensões cotidianas. PHYSIS: Rev Saude Colet. 2017;27(2):335-355. https://doi.org/10.1590/S0103-73312017000200009

Galvão JR, Almeida PF, Santos AM, Bousquat A. Percursos e obstáculos na Rede de Atenção à Saúde: trajetórias assistenciais de mulheres em região de saúde do Nordeste brasileiro. Cad Saude Publica. 2019;35(12):e00004119. https://doi.org/10.1590/0102-31100004119

Santos LMP, Costa AM, Girardi SN. Programa Mais Médicos: uma ação efetiva para reduzir iniquidades em saúde. Cien Saude Colet. 2015;20(11):3547-3552. https://doi.org/10.1590/1413-812320152011.07252015

Almeida PF, Santos AM, Santos VP, Filho RMS. Integração assistencial em região de saúde: paradoxo entre necessidades regionais e interesses locais. Saude Socied. 2016;25(2):320-335. https://doi.org/10.1590/S0104-12902016153295

Fausto MCR, Campos EMS, Almeida PF, Medina MG, Giovanella L, et al. Itinerários terapêuticos de pacientes com acidente vascular encefálico: fragmentação do cuidado em uma rede regionalizada de saúde. Rev Bras Saude Mat Infant. 2017;17(supl.1):483-492. https://doi.org/10.1590/1806-9304201700s100004

Pitilin EB, Lentsck MH. Atenção Primária à Saúde na percepção de mulheres residentes na zona rural. Rev Esc Enferm USP. 2015;49(5):726-732. https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000500003

Garnelo L, Lima JG, Rocha ESC, Herkrath FJ. Acesso e cobertura da Atenção Primária à Saúde para populações rurais e urbanas na região norte do Brasil. Saúde em Debate. 2018;42(spe):81-99. https://doi.org/10.1590/0103-11042018S106

Shimizu HE, Trindade JS, Mesquita MS, Ramos MC. Avaliação do Índice de Responsividade da Estratégia Saúde da Família da zona rural. Rev Esc Enferm USP. 2018;52:e0331652. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017020203316.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Anne Santos da Costa, Patty Fidelis de Almeida