Publicado dic 30, 2021



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Francisco Eugenio Alves de Souza https://orcid.org/0000-0003-4803-5184

Elisabete de Fatima Polo de Almeida Nunes

Brígida Gimenez Carvalho https://orcid.org/0000-0003-3850-870X

Fernanda de Freitas Mendonça https://orcid.org/0000-0002-3532-5070

Argéria Maria Serraglio Narciso https://orcid.org/0000-0003-4960-3323

Carolina Milena Domingos https://orcid.org/0000-0002-7725-1831

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumen

Introducción. En los municipios pequeños la existencia de hospitales pequeños es más una fuente de problemas que de soluciones. Objetivo. Comprender los aspectos que interfieren en la gestión de estos hospitales con el enfoque de los conceptos teóricos de Pierre Bourdieu. Métodos. Se realizó un estudio cualitativo en hospitales de 14 municipios en el norte de Paraná, Brasil. Se utilizaron datos secundarios y entrevistas semiestructuradas con secretarios de salud y directores de hospitales. Finalmente, se realizó un análisis amplio e interpretativo articulado con las formulaciones de Bourdieu. Resultados. Los resultados se organizaron en dos categorías. La primera consiste en el desafío de tener un servicio de salud que, además de implicar una carga fiscal onerosa, trae pocos resultados en la prestación de los servicios a la población. La segunda reveló como el juego político convierte el proceso de gestión de los hospitales de pequeño porte en una tarea compleja y desafiadora. Conclusiones. Aunque los hospitales pequeños no son instituciones eficientes para proveer asistencia en salud a las poblaciones a las cuales se destinan, se han mantenido históricamente. Esto se debe, de un lado, a la influencia del habitus colectivo cultural de ese valor existente entre la población y, de otro, a la fuerza del poder simbólico que moviliza los gestores/agentes políticos dominantes.

Keywords

Gestão hospitalar, Administração pública, Poder, Cidades pequenas, BrasilHospital administration, public administration, power, small cities, BrazilAdministración hospitalaria, administración pública, poder, ciudades pequeñas, Brasil

References
1. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n.º 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde; 2010. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html
2. Brasil. Presidência da República. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília; 2011. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7508.htm
3. Braga Neto FC, Barbosa PR, Santos IS. Atenção hospitalar: evolução histórica e tendências. In: Giovanella L, Escorel S, Lobato LVC, Noronha JC, Carvalho AI, organizadores. Políticas e sistemas de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2012. p. 577-608.
4. Borsato FG, Carvalho BG. Hospitais gerais: inserção nas redes de atenção a saúde e fatores condicionantes de sua atuação. Cien Saúde Colet. 2018;23(6). http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/hospitais-gerais-insercao-nas-redes-de-atencao-a-saude-e-fatores-condicionantes-de-sua-atuacao/17257?id=17257&id=17257
5. Lima LD, Viana ALD, Machado CV. Regionalização da saúde no Brasil: condicionantes de desafios. In: Scate¬na JHG, Kehrig RT, Spinelli MAS, organizadores. Re¬giões de Saúde, diversidade e processo de regionalização em Mato Grosso. São Paulo: Editora Hucitec; 2014. p. 21-46.
6. Uga MAD, Lopez EM. Os hospitais de pequeno porte e sua inserção no SUS. Ciên Saúde Colet. 2007;12(4):915-928. https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000400013
7. Souza FEA, Nunes EFPA, Carvalho BG, Mendonça FF, Lazarini FM. Atuação dos hospitais de pequeno porte de pequenos municípios nas redes de atenção à saúde. Saúde Soc. 2019;28(3):143-156. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902019181115
8. Bittar O, Mendes J. Hospital, fetiche e decepção. Valor Econômico. Rio de Janeiro; 2017. http://portal.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da saude/destaques//hospital_fetiche_e_decepcao.pdf
9. Almeida PF, Oliveira SC, Giovanella, L Integração de rede e coordenação do cuidado: o caso do sistema de saúde do Chile. Ciência & Saúde Coletiva. 2018;23(7):2213-2228. https://doi.org/10.1590/1413-81232018237.09622018
10. Major MJ, Magalhães A. Reestruturação do serviço nacional de saúde em Portugal: balanço da empresarialização dos hospitais públicos portugueses. Rev Adm. 2014;49(3):476-490. https://doi.org/10.5700/rausp1162
11. Odone A, Saccani E, Chiesa V, Brambilla A, Brianti E, Fabi M, et al. The implementation of a Community Health Centre-based primary care model in Italy. The experience of the Case della Salute in the Emilia-Romagna Region. Annali dell’Istituto Superiore di Sanità. 2016;52(1):70-77. https://doi.org/10.4415/ANN_16_01_13
12. Orozco AAC. Evaluating colombian public hospitals productivity during 2004-2015. A Luenberger-Indicator approach. Rev Gerenc Polit Salud. 2020;19. https://doi.org/10.11144/Javeriana.rgps19.ecph
13. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1044/GM, de 1º de junho de 2004. Institui a política nacional para hospitais de pequeno porte. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2004/prt1044_01_06_2004.html
14. Bourdieu P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Unesp; 2004.
15. Bourdieu P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2012.
16. Lahire B. Campo. In: Catani AF, Nogueira MA, Hey AP, Medeiros CCC, organizadores. Vocabulário Bourdieu. Belo Horizonte: Autêntica; 2017.
17. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo demográfico. Rio de Janeiro; 2010. https://www.ibge.gov.br/
18. Vieira FS. Crise econômica, austeridade fiscal e saúde: que lições podem ser aprendidas? Brasília: Ipea; 2016.
19. Guimarães JMC. A problemática da manutenção predial e de equipamentos em estabelecimentos de saúde pública do município do Rio de Janeiro [dissertação]. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; 2012.
20. Dias LNS, Matias-Pereira J, Farias MRS, Pamplona, VMS. Fatores associados ao desperdício de recursos da saúde repassados pela união aos municípios auditados pela Controladoria Geral da União. Rev Contab Finanç. 2013;24(63):206-218. https://doi.org/10.1590/S1519-70772013000300004
21. Bourdieu P. Sobre o estado: cursos no College de France (1989-1992). São Paulo: Companhia de Letras; 2014.
22. Jourdain A, Naulin S. A teoria de Pierre Bourdieu e seus usos sociológicos. Petrópolis, RJ: Vozes; 2017.
23. Santini SML. A gestão do trabalho no SUS em Municípios de Pequeno Porte [tese]. Londrina: Universidade Estadual de Londrina; 2018.
24. Castelar RM, Mordelet P, Grabois V. Gestão hospitalar: um desafio para o hospital brasileiro. Rio de Janeiro: ENSP; 1993.
25. Cecílio LCO. Escolhas para inovarmos na produção do cuidado, das práticas e do conhecimento: como não fazermos “mais do mesmo”. Saúde Soc. 2012;21(2):280-289. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902012000200003
26. Canguilhem G. O normal e o patológico. 6ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária; 2009.
Cómo citar
Souza, F. E. A. de, Nunes, E. de F. P. de A., Carvalho, B. G., Mendonça, F. de F., Narciso, A. M. S., & Domingos, C. M. (2021). El poder simbólico y la gestión hospitalaria en municipios pequeños. Gerencia Y Políticas De Salud, 20, 1–18. https://doi.org/10.11144/Javeriana.rgps20.psgh
Sección
Artículos