Freqüência de cistos odontogênicos em pacientes da Faculdade de Odontologia da Universidade Nacional da Colômbia
https://orcid.org/0000-0002-4367-9928
Claudia Patricia Peña Vega
https://orcid.org/0000-0002-4532-3642
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Antecedentes: Os cistos odontogênicos são assintomáticos. São diagnosticados radiograficamente (80%) ou por sintomatologia esporádica (20%). Existem poucos dados epidemiológicos sobre essa patologia na Colômbia. Objetivo: Descrever a frequência de cistos odontogênicos, com base na classificação da OMS de 2017, entre pacientes da Faculdade de Odontologia da Universidade Nacional da Colômbia. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, utilizando-se prontuários clínicos de pacientes com diagnóstico de cistos odontogênicos (confirmados através de análise histopatológica), cujos dados de idade, sexo e localização do cisto (área afetada) foram corretamente preenchidos. O teste de Fisher foi utilizado para avaliar a independência entre as variáveis (p = 0,05). Resultados: Os cistos odontogênicos mais frequentes foram: cisto dentígero (66,6%), cisto radicular (22,2%) e ceratocisto odontogênico (11,2%). 77,7% foram observados em homens. 38,9% foram diagnosticados entre a primeira e segunda décadas de vida (p = 0,041) e a região posterior da mandíbula foi a mais acometida (44,4%) (p = 0,017). Conclusões: O cisto dentígero foi encontrado com maior frequência na segunda década de vida, acometendo homens e a região posterior da mandíbula. Os cistos radiculares não mostraram preferência por um gênero, ocorrido durante e após a quarta década de vida e afetaram a maxila anterior. O ceratocisto odontogênico não mostrou predileção por sexo ou área afetada e esteve presente principalmente em duas décadas diferentes de vida.
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