Práticas artísticas colaborativas para empurrar o céu e respirar
HTML Full Text (Portugiesisch)
PDF (Portugiesisch)
XML (Portugiesisch)

Schlagwörter

arte colaborativa
arte e vida
pandemia
decolonização
conhecimento indígena

Zitationsvorschlag

Práticas artísticas colaborativas para empurrar o céu e respirar. (2023). Cuadernos De Música, Artes Visuales Y Artes Escénicas, 18(2), 190-203. https://doi.org/10.11144/javeriana.mavae18-2.paer
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar

Abstract

O presente artigo, cujo título se utiliza da expressão de origem indígena brasileira “empurrar o céu”, se trata de uma reflexão teórica em torno da crise mundial, acentuada pelo evento da pandemia, e propõe pensarmos, a partir do âmbito da arte, de que modo podemos seguir adiante, melhores do que antes. A arte colaborativa/arte socialmente engajada e o papel do artista, nesse contexto, atuariam como alternativas
de subversão da crise e transformação social? Desse modo, esse artigo aborda a arte como campo de fazeres e atuação, muito além dos discursos teóricos instaurados. Sendo assim, discorremos sobre a arte como terreno para a efetivação do fazer a partir do conceito de arte e vida de Alan Kaprow e das considerações em torno das práticas artísticas colaborativas contemporâneas. Ao longo desse estudo
pretendemos problematizar o conhecimento eurocêntrico, o qual opera de modo excludente, trazendo o pensamento de autores indígenas brasileiros como Ailton Krenak,Davi Kopenawa, Kaka Werá, Jaider Esbell; em diálogo com o filósofo chinês Yuk Hui e a socióloga indígena boliviana Silvia Rivera Cusicanqui. Ambos os autores, de origem não ocidental, tensionam e enriquecem o discurso em torno do Antropoceno.Esse texto também se utiliza de referências artísticas contemporâneas com povos indígenas brasileiros para refletirmos em novos caminhos fomentados por práticas colaborativas em arte e seus métodos horizontais. Dentre os apontamentos desse estudo, foi possível vislumbrar o campo artístico como potência para criar outras concepções teórico-práticas, rumo ao sentido de decolonização do conhecimento geral, apesar de toda recusa estrutural do sistema global.

HTML Full Text (Portugiesisch)
PDF (Portugiesisch)
XML (Portugiesisch)

Agamben, Giorgio. 2009. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos.

Agamben, Giorgio. 2020. Em Borri, Nestor. 2020. Sopa de Wuhan,Pensamiento contemporáneo en tiempos de Pandemias, Giorgio Agamben, Slavoj Zizek, Jean Luc Nancy, Franco “Bifo” Berardi, Santiago Lopez Petit, Judith Butler, Alain Badiou, David Harvey, Byung- Chul Han, Raul Zibechi, Maria Galindo, Markus Gabriel,

Gustavo Yanez Gonzalez, Patricia Manrique y Paul B. Preciado. Buenos Aires: ASPO (Aislamiento Social Preventivo y Obligatorio). https://repositorio.uca.edu.ar/handle/123456789/10038.

Bourriaud, Nicolas. 2009. Radicante, Por uma estética da Globalização. São Paulo. Martins Editora Livraria Ltda.

Coletivo Kokir. Resistir AIRE: https://aei.art.br/aire/portfolio/resistir-aire/.Acesso em: 20/02/2022

Esbell, Jaider. 2017. Jaider Esbell. Coleção Tembetá. Rio de Janeiro: Beco do Azougue Editorial.

Fervenza, Hélio. 2017. Considerações da arte que não se parece com arte.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Revista Porto Alegre.Https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/12115. Acesso em:10/10/2022

Flusser, Vilém. 1985. Filosofia da caixa preta. São Paulo: Hucitec.

Fragoso, Maria Luiza. 2009. “Um Atikum: Por uma Metodologia Transdisciplinar e Transcultural no discurso Artístico/Científico”. In Anais do 18º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas Transversalidades nas Artes Visuais. Salvador, Bahia.

Vandana-shiva-temos-de-destruir-o-mito-de-que-a-tecnologia-e-umareligiao-quenao-pode-ser-questionada Andrea Cunha Freitas. Publico.

https://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/594334-. Acesso em

/02/2022

Helguera, Pablo. 2011. Education for Socially Engaged Art: A Materials and

Techniques Handbook. Jorge Pinto Books.

Hui, Yuk. 2020. Art and Cosmotechnics. São Paulo: Ubu Editora.

Hui, Yuk. 2021. Tecnodiversidade. São Paulo: Ubu Editora.

Jecupe, Kaka Wera. 2017. Kaka Wera. Coleção Tembetá. Beco do Azougue

Editorial. Rio de Janeiro.

Kaprow, A. 2003. “A Educação do Não-Artista, Parte 1”. Concinnitas 1,4:1-

https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/concinnitas/article/

view/42641/29501.

Kester, Grant H. 2011. The one and the many, Contemporary Collaborative

Art in a Global Context. Durham: Duke University Press.

Kester, Grant H. 2006. “Colaboração, arte e subculturas. Associação Cultural

Videobrasil”. Caderno Brasil Arte Sustentabilidade, 2: 11–35. https://

embuscadointerior.files.wordpress.com/2011/05/caderno-brasil-arte

mobilidadesustentabilidade.pdf.

Kopenawa, Davi e Albert, Bruce. 2015. A queda do céu: Palavras de um xamã

yanomami. Trad. de Beatriz Perrone-Moises. São Paulo: Companhia

das Letras.

Krenak, Ailton. 2019. Ideias para Adiar o fim do mundo. São Paulo:

Companhia das letras.

Krenak, Ailton. 2020. A vida não é útil. São Paulo; Companhia das letras.

Leander, B. 2005. “Oral and written Nahuatl: Literature from ancient

and modern Mexico. Oralidad Para el Rescate de la Tradición Oral

de América Latina y el Caribe”. Anuario 14, 8-12.

Mallmann, Kalinka Lorenci. 2018. DNA Afetivo Kamê e Kanhru – Prática

artística colaborativa em comunidade Kaingang, dissertação de

Mestrado na Universidade Federal de Santa Maria.

Mallmann, Kalinka Lorenci. 2020. Covid-19: uma consciência planetária

emergente. In Emergências contemporâneas: pandemia,

distanciamento e arte em Agamben / organização Nara Cristina

Santos. Santa Maria, RS: Ed. PPGART. https://www.ufsm.br/

app/uploads/sites/740/2021/01/Emergencias-contemporaneaspandemia-

distanciamento-e-arte-em-Agamben.pdf

Merchant, Carolyn. 2020. The Anthropocene and the humanities - from

climate change to a new age of sustainability. London: Yale

University Press.

Nancy, Jean Luc. 2020. Excepción viral. In: Borri, Nestor. 2020.

Sopa de Wuhan, Pensamiento contemporáneo en tiempos de

Pandemias, Giorgio Agamben, Slavoj Zizek, Jean Luc Nancy,

Franco “Bifo” Berardi, Santiago Lopez Petit, Judith Butler, Alain

Badiou, David Harvey, Byung- Chul Han, Raul Zibechi, Maria

Galindo, Markus Gabriel, Gustavo Yanez Gonzalez, Patricia

Manrique y Paul B. Preciado. Buenos Aires: ASPO (Aislamiento

Social Preventivo y Obligatorio). https://repositorio.uca.edu.ar/

handle/123456789/10038.

Nobre, Antonio y Krenak, Ailton. 2021. Nave Gaia. Cadernos SELVAGEM

publicação digital Dantes Editora Biosfera.

Rivera Cusicanqui, Silvia. 2015. Sociología de la imagen: ensayos.

Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Tinta Limón.

Torres, Nelson Maldonado. 2019. Analitica da colonialidade e da

decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: Bernardinocosta,

j., Maldonadotorres, N. Grosfoguel, R. Decolonialidade e

pensamento Afrodiaspórico. Belo Horizonte: Editora Autentica.

Viveiros de Castro, Eduardo. 2015. Prefácio O recado da mata. In

Kopenawa, Davi e Albert, Bruce, A queda do céu: Palavras de um

xamã yanomami.. São Paulo: Companhia das Letras.

Viveiros de Castro, Eduardo. 2018. Metafísicas canibais: Elementos

para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Ubu Editora,

n-1 edições.

Creative Commons License

Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung 4.0 International.

Copyright (c) 2023 Kalinka Lorenci Mallmann, Andreia Machado Oliveira, Genecí Fidélis André