Saúde mental coletiva e cuidados transnacionais. Provocações e desafios
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Palavras-chave

Saúde mental
saúde coletiva
migração humana
sofrimento
territorialidade
cuidado

Como Citar

Saúde mental coletiva e cuidados transnacionais. Provocações e desafios. (2020). Gerencia Y Políticas De Salud, 19, 1-12. https://doi.org/10.11144/Javeriana.rgps19.smcc
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Resumo

Propõe-se uma reflexão sobre a migração internacional a partir das proximidades desse fenômeno social e politico com o deslocamento forçado no contexto do conflito armado em Colômbia. Especificamente, nesse ponto de intersecção localiza-se a experiência de “viver em terra alheia” e suas implicações para o mundo das relações, as emoções e os afetos para a saúde mental. Essas reflexões têm sua origem empírica em processos de pesquisa e acompanhamento às comunidades camponesas afetadas pelo conflito armado para a consolidação do cuidado comunitário e da saúde mental coletiva com a participação ativa das comunidades. Esse processo tem permitido salientar uma saúde mental coletiva com base no relacional, histórico e politico, que possibilita a transformação social. Em contraste com a saúde mental individualista, funcionalista e morbi-céntrica. Nessa perspectiva expõem-se as noções de “sofrimento social”, “sofrimento ético-político” e “humilhação social”, “território, territorialidade e lugar” e “cuidados transnacionais” e sua relação direta com a saúde mental –coletiva–, desde uma perspectiva dos direitos em casos de migração. Desde esse ponto de vista, propõe-se uma viragem epistêmica para a saúde coletiva e sua sugestão de um sujeito histórico-social, estético e político que participa ativamente na invenção de novos modos de vida, limiar na reorientação do cuidado da saúde mental.

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