Publicado Oct 2, 2020



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Beatriz Elena Arias López https://orcid.org/0000-0002-3326-0402

Dora María Hernández Holguín https://orcid.org/0000-0002-1050-6625

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumo

Propõe-se uma reflexão sobre a migração internacional a partir das proximidades desse fenômeno social e politico com o deslocamento forçado no contexto do conflito armado em Colômbia. Especificamente, nesse ponto de intersecção localiza-se a experiência de “viver em terra alheia” e suas implicações para o mundo das relações, as emoções e os afetos para a saúde mental. Essas reflexões têm sua origem empírica em processos de pesquisa e acompanhamento às comunidades camponesas afetadas pelo conflito armado para a consolidação do cuidado comunitário e da saúde mental coletiva com a participação ativa das comunidades. Esse processo tem permitido salientar uma saúde mental coletiva com base no relacional, histórico e politico, que possibilita a transformação social. Em contraste com a saúde mental individualista, funcionalista e morbi-céntrica. Nessa perspectiva expõem-se as noções de “sofrimento social”, “sofrimento ético-político” e “humilhação social”, “território, territorialidade e lugar” e “cuidados transnacionais” e sua relação direta com a saúde mental –coletiva–, desde uma perspectiva dos direitos em casos de migração. Desde esse ponto de vista, propõe-se uma viragem epistêmica para a saúde coletiva e sua sugestão de um sujeito histórico-social, estético e político que participa ativamente na invenção de novos modos de vida, limiar na reorientação do cuidado da saúde mental.

Keywords

Mental health, collective health, human migration, suffering, territoriality, careSalud mental, salud colectiva, migración humana, sufrimiento, territorialidad, cuidadosSaúde mental, saúde coletiva, migração humana, sofrimento, territorialidade, cuidado

References
1. Porto-Gonçalves CW. De Saberes y de Territorios - diversidad y emancipación a partir de la experiencia latino-americana. Polis 2009. Publicado el 08 de abril de 2012; 22. http://polis.revues.org/2636

2. Hernández-Holguín DM. Perspectivas conceptuales en salud mental y sus implicaciones en el contexto de construcción de paz en Colombia. Cien Saude Colet. 2018;Set. http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/perspectivas-conceptuales-en-salud-mental-y-sus-implicaciones-en-el-contexto-de-construccion-de-paz-en-colombia/16943?id=16943

3. Morales C, Eslava JC. Tras las huellas de la determinación. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia; 2015.

4. Kleinman A. Everything that really matters: Social suffering, subjectivity, and the remaking of human experience in a disordering world. Harvard Theological Review. 1997;90: 315-335.

5. Kleinman A, Das V, Lock M. Social suffering. Berkeley: University of California Press; 1997.

6. Das V. Life and Words: violence and the descent into the ordinary. London: University of California Press; 1997.

7. Bertini F. Sofrimento ético-político: uma análise do estado da arte. Psicol Soc. 2014;26(spe2): 60-69.

8. Gonçalves Filho JM. Humilhação social - um problema político em psicologia. Psicologia USP. 1998;9(2): 11-67.

9. Coin J. Violência e Sofrimento Social: A resistência feminina na obra de Veena Das. Saúde Soc. 2008;17(3): 9-18.

10. Wessells M. Do no harm: Toward contextually appropriate psychosocial support in international emergencies. Am Psychol. 2009;64(8): 842-854.

11. Kienzler H. Debating war-trauma and post-traumatic stress disorder (PTSD) in an interdisciplinary arena. Soc Sci Med. 2008;67(2): 218-227.

12. Blackwell D. Psychotherapy, politics and trauma: Working with survivors of torture and organized violence. Group Analysis. 2005;38(2): 307-323.

13. Borde E, Torres-Tovar M. El territorio como categoría fundamental para el campo de la salud pública. Saúde em Debate. 2017;41(spe2): 264-275.

14. Segato R. En busca de un léxico para teorizar la experiencia territorial contemporánea. Politika. Revista de Ciencias Sociales. 2006;2: 129-148.

15. Montoya Arango V. Espacio e identidad: sobre el sentido del lugar y la idea de territorialidad. En: Cátedra Abierta. Universidad, Cultura y Sociedad, 1, 79-91. Medellín: Universidad de Antioquia; 2007.

16. Beuf A. El concepto de territorio: De las ambigüedades semánticas a las tensiones sociales y políticas. En: A. Beuf y P. Rincón (eds.) Ordenar los territorios. Perspectivas críticas desde América Latina (pp. 4-21). Bogotá: Universidad de los Andes, Universidad Nacional de Colombia e Instituto Francés de Estudios Andinos; 2017.

17. Jardón Hernández A, Hernández Lara I. Dinámica contemporánea de los vínculos transnacionales. Estudio de caso de una comunidad migrante en el sur del Estado de México. Si Somos Americanos. 2019;19(1): 67-84.

18. Finch J. Family obligations and social change, Cambridge, Polity Press. 1989. Citado en Gonzálvez; 2013.

19. Gonzálvez H. Los cuidados en el centro de la migración. La organización social de los cuidados transnacionales desde un enfoque de género. Migraciones. 2013;33: 127-153.

20. D’Aubeterre Buznego ME. Empezar de nuevo. Migración femenina a Estados Unidos, retorno y reinserción en la Sierra Norte de Puebla, México. Revista Académica del CISAN-UNAM. 2012;7(1): 149-180.

21. Hernández Lara I, Baca Tavira N. El trabajo de cuidado como elemento constitutivo de las comunidades transnacionales en la migración México-Estados Unidos. Si somos americanos. 2016;16(2): 101-126.

22. Bermúdez EM. Imágenes de la salud y enfermedad de las mujeres colombianas inmigrantes en España. Rev Gerenc Polit Salud. 2004;7: 78-100.

23. Skornia A, Cienfuegos J. Cuidados transnacionales y desigualdades entrelazadas en la experiencia migratoria peruana: una mirada desde los hogares de origen. Desacatos. 2016;52: 32-49.

24. Serrano-Miguel M. Del exilio a la ciudadanía. Experiencias dialógicas en el marco de la Salud Mental Colectiva. Tesis Doctoral. Departamento de Antropología, Filosofía y Trabajo Social. Universitat Rovira i Virgili. Tarragona; 2018.

25. Arias López BE. Hilos, nudos y voces para la investigación y el cuidado en contextos de sufrimiento social. Rev Fac Nac Salud Pública. 2019;37(Suplemento): 42-46.

26. Torre HG, Amarante P. Protagonismo e subjetividade: a construção coletiva no campo da saúde mental. Cien Saude Colet. 2001;6: 73-85.

27. Arias Lopez BE. Salud mental y violencia politica. Atender al enfermo psiquiatrico o reconocer al sujeto de la micropolitica. Rev Colomb Psquiatr. 2013;42(3): 276-282.
Como Citar
Arias López, B. E., & Hernández Holguín, D. M. (2020). Saúde mental coletiva e cuidados transnacionais. Provocações e desafios. Gerencia Y Políticas De Salud, 19, 1–12. https://doi.org/10.11144/Javeriana.rgps19.smcc
Seção
Dossier