“A mala não é dela”: saber das crianças em contexto escolar de fronteira
HTML Full Text (Portugués)
PDF (Portugués)
XML (Portugués)

Palabras clave

Education
school
ethnography with children
Brazil-Paraguay border

Cómo citar

Machado e Silva, R. C. (2021). “A mala não é dela”: saber das crianças em contexto escolar de fronteira. Magis, Revista Internacional De Investigación En Educación, 14, 1-33. https://doi.org/10.11144/Javeriana.m14.mned
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar

Resumen

El objetivo de este artículo es presentar un saber común de los niños y niñas sobre el modo de vida laboral de los adultos,visible en una escuela de primaria en Foz de Iguazú,Brasil,en la frontera con Paraguay.En la introducción,circunscribo el contexto de etnografía a partir de consideraciones teórico-metodológicas.Primero,presento la paradójica presentación de la frontera del Estado nación brasileño en la experiencia escolar;segundo,la gramática moral del trabajo ilegal visto como legítimo,y,tercero, expongo el saber de los niños y niñas de la escuela en relación con ese trabajo,explicado por ellos, mediante las escenas de un cortometraje exhibido en la sala de clases.

HTML Full Text (Portugués)
PDF (Portugués)
XML (Portugués)

Abínzano, R. C. (2013). Estudos antropológicos en y de la región de fronteras: cuestiones de teoria e metodologia. Ideação, 15(2).

Agamben, G. (2002). Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: UFMG.

Barros, A. S. (2008). A informalidade dos laranjas na fronteira Brasil/Paraguai. História na Fronteira, 1(1), 61–88. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjk1JGtk8_pAhWOTN8KHVfeDPwQFjAAegQIBhAB&url=https%3A%2F%2Fpleiade.uniamerica.br%2Findex.php%2Fhistorianafronteira%2Farticle%2Fview%2F72%2F62& usg=AOvVaw3bA301sQuZ29RcxQV7lSXM

Bastos, G. N. & Esquivel, C. L. W. (2017). O contrabando de agrotóxicos e a violação do direito fundamental a saúde: estudo de caso na região oeste do Paraná. Ciências Sociais Aplicadas em Revista, 17(33), 170–191. http://e-revista.unioeste.br/index.php/csaemrevista/article/view/18637/12298

Bourdieu, P. (1992). A reprodução. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

Bourdieu, P. (2007). Escritos da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes.

Bourdieu, P. (2008). A miséria do mundo. Petrópolis/RJ: Vozes.

Bourdieu, P. (2014). Sobre o Estado. Cursos no College de France (1989-92). São Paulo: Companhia da Letras.

Cardin, E. G. (2011). Laranjas e sacoleiros na tríplice fronteira: um estudo da precarização do trabalho no capitalismo contemporâneo. Cascavel: Edunioeste.

Cardin, E. G. (2015). A expansão do capital e as dinâmicas das fronteiras. Jundiaí (SP): Paco.

Cohn, C. (2000). Crescendo como um Xikrin: uma análise da infância e do desenvolvimento infantil entre os Kayapó-Xikrin do Bacajá. Revista de Antropologia, 43(2): 195–222. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-77012000000200009

Cohn, C. (2005). Antropologia da Criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Crime sem castigo: tudo sobre o contrabando no Brasil. (12 de março de 2015). Folha de São Paulo. http://arte.folha.uol.com.br/mercado/2015/03/12/crime-sem-castigo/

Damatta, R. (1979). Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Zahar.

Damatta, R. (1991). A casa & a rua. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Das, V. & Poole, D. (2008). El Estado y sus márgenes: etnografias comparadas.

Cuadernos de Antropología Social, 27, 19–52. https://www.redalyc.org/pdf/1809/180913917002.pdf

Dell’Angelo, C., Souza, M. H., Nascentes, N. C. O. & Santos, R. F. (2007). De olho na cidade. Programa de Educação Fiscal do Paraná.

Dewey, J. (2010). A concepção democrática de educação. Em R. Westbrook et al. (org.)., John Dewey. Recife: Fundação o Joaquim Nabuco, Massangan.

Donnan, H. & Wilson, T. M. (1999). Frontiers of Identity, Nation and State. New York: Oxford.

Escola Municipal Ponte da Amizade. (2012). Projeto Político Pedagógico. Foz do Iguaçu.

Faulhaber, P. (2001). A fronteira na Antropologia Social: as diferentes faces de um problema. BIB, 51. http://www.anpocs.com/index.php/edicoes-anteriores/ bib-51/522-a-fronteira-na-antropologia-social-as-diferentes-faces-de-um- problema/file

Foucault, M. (1994). Dits et écrits. Paris: Gallimar.

Foucault, M. (1988). Microfísica do poder. Rio de Janeiro: GRAAL.

Foucault, M. (1999). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Rio de Janeiro: Vozes. Forum Nacional contra Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). (s. f.). Adu e Ana: encarando a pirataria e o contrabando. Revista Educativa, 1.

Guerrero, A. L., Clemente, A., Milstein, D. & Dantas-Whitney, M. (2017). Bordes, límites y fronteras: encuentros etnográficos con niños, niñas y adolescentes. Bogotá: Editorial Pontificia Universidad Javeriana.

Gusmão, N. M. M. de (1997). Antropologia e educação: origens de um diálogo. Cadernos Cedes, 18(43), 8–25, https://doi.org/10.1590/S0101-32621997000200002

Ingold, T. (1991). Become persons: Consciousness and sociality. Human Evolution, Cultural Dynamics, 4(3), 355–378. https://doi.org/10.1177/092137409100400307

Ingold, T. (1993). Technology, language, intelligence: A reconsideration of basic concepts. Em K. R. Gibson & T. Ingold (Orgs.), Tools, Language and Cogni- tion in Human Evolution (pp. 449–472). Cambridge: Cambridge University Press.

Ingold, T. (2002). Culture, perception and cognition. Em The Perception of the Environment: Essays on Livehood, Dwelling and Skill (pp. 157–171). Londres: Routledge.

Lahire, B. (2003). Crenças coletivas e desigualdades culturais. Educação e Sociedade. Campinas, 24(84), 983–995. https://www.scielo.br/pdf/es/v24n84/a12v2484.pdf

Lave, J. (1988). Everyday Life. Cambridge: Cambridge University Press.

Lave, J. (1991). Situating learning in communities of practice. Em L. B. Resnick, J. M. Levine & S. D. Teasley (Eds.), Perspectives on Socially Shared Cognition (pp. 63–82). American Psychological Association. https://doi.org/10.1037/10096-003

Lave, J. (1996). Teaching, as learning, in practice. Em Mind, Culture and Activity 3, 149–164.

Lave, J. & Packer, M. (2011). Hacia una ontología social del aprendizaje. Revista de Estudios Sociales, 40, 12–22. doi: 10.7440/res40.2011.0

Macagno, L., Montenegro, S. & Béliveau, V. G. (2011). A tríplice fronteira: espaços nacionais e dinâmicas locais. Curitiba: UFPR.

Milstein, D. (2009). La nación en la escuela: viejas y nuevas tensiones políticas en las escuelas. Buenos Aires: IDES/Inst. de Desarrrolo Económico y Social/Miño y D’Avila.

Milstein, D., Clemente, A., Dantas, M., Guerrero, A. & Higgins, M. (Eds.). (2011). Encuentros etnográficos com niñ@s y adolescentes: entre tiempos y espacios compartidos. Buenos Aires: Miño y Dávila, IDES/CAS.

Ministério da Fazenda. (2009). Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) (4 vols.). Brasília: ESAF.

Misse, M. (2007). Mercados ilegais, redes de proteção e organização local do crime no Rio de Janeiro. Estudos Avançados, 21(61), 139–157. doi: 10.1590/S0103-40142007000300010

Misse, M. (2009). Trocas ilícitas e mercadorias políticas, para uma interpretação de trocas ilícitas e moralmente reprováveis cuja abrangência no Brasil nos causam incômodos também teóricos. Anuário Antropológico, 35(2), 89–107. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7449611

Peirano, M. (2006). A teoria vivida e outros ensaios de antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Pinheiro-Machado, R. (2009). Made in china: produção e circulação de mercadorias no circuito China-Paraguai-Brasil (tese de pós-graduação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.

Pinto, Z. A. (s. f.). Que nem gente grande. Programa de Educação Fiscal do Paraná.

Pires, F. (2010). O que as crianças podem fazer pela antropologia? Horizontes Antropológicos, 16(34), 137–157. doi: 10.1590/S0104-71832010000200007

Pires-Santos, M. E., Lunardelli, M., Jung, N. & Silva, R. C. M. (2015). Vendo o que não se enxergava: condições epistemológicas para construção de conhe- cimento coletivo e reflexivo da língua(gem) em contexto escolar. DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, São Paulo, 31(número special), 35–65. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0102-44502015000300004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 03/07/2016

Rabossi, F. (2010). Como pensamos la Triple Frontera? Em V. Giménez-Béliveau & S. Montenegro (Orgs.), La triple frontera: dinámicas culturales y procesos transnacionales (pp. 21-45). Buenos Aires: Espacio Cultural.

Roitman, J. (1999). Le Pouvoir n’est pas souverain: Nouvelles autorites regulatrices et transformations des Etats dans le Bassin du Lac Tchad. Em La privatisation des Etats (pp. 163–196). Paris: Karthala.

Roitman, J. (2004). Les recompositions du bassin du lac Tchad. Politique Africaine, 94(2), 7–22. doi:10.3917/polaf.094.0007.

Roitman, J. (2006). The ethics of illegality in the Chad Basin. Em J. Comaroff & J. Comaroff (Dirs.), Law and Disorder in the Postcolony. Chicago: University of Chicago Press. http://www.decolonizing.ps/site/wp-content/ uploads/2010/03/comaroff-j-and-j-law-and-disorder-in-the-postcolony.pdf

Roitman, J. (2008). A successful life in the illegal realm: Smugglers and road bandits in the Chad Basin. Em P. Geschiere, B. Meyer & P. Pels (Eds.), Readings on Modernity in Africa (pp. 214–220). Indiana: Indiana University Press.

Silva, R. C. M. (2016). Do Ipê Roxo na Cidade Nova: experiência etnográfica e aprendizagem situada. Etnográfica, 20(1), 119–142. https://doi.org/10.4000/etnografica.4225

Silva, R. C. M. & Campos, M. J. (2018). Políticas do segredo: incursões etnográficas no campo da (i)legalidade fiscal. Ambivalências, 6(12). https://doi.org/10.21665/2318-3888.v6n12p19-46

Silva, R. C. M. & Godoy, M. E. C. (2016). Tomar cuidado com o que falo: ser criança na escola, ficar e brincar em casa. Revista Latitude, 10(2), 287–319. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjm9Ij9i8_pAhXHTd8KHdNtCL0QFjAAegQIBBAB&url=http%3A%2F%2Fwww.seer.ufal.br%2Findex.php%2Flatitude%2Farticle%2Fdownload%2F2512%2F3431&usg=AOvVaw0p-h_3-B0kQDQ8v9wkzSR4

Silva, R. C. M. & Pires-Santos, M. E. (2011). Cenários em perspectiva: diversidade na tríplice fronteira. Cascavel: Edunioeste.

Simmel, G. (1986). El secreto y la sociedad secreta. Em Sociologia 1. Estudios sobre las formas de socialización (pp. 64–600). Madrid: Alianza.

Siqueira, P. (2005). Ser afetado. Cadernos de Campo, 13(13), 155–161, https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/50263/54376

Taussig, M. (1999). Defacement: Public Secrecy and the Labor of the Negative. Stanford: Stanford University Press.

Teixeira, C. C. & Souza Lima, A. C. de. (2010). A antropologia da administração e da governança no Brasil: área temática ou ponto de dispersão? Em C. B. Martins & L. F. Dias-Duarte, Horizontes das Ciências Sociais no Brasil: antro- pologia. São Paulo: Anpocs.

Telles, V. da S. (2010a). As cidades nas fronteiras do legal e ilegal. Belo Horizonte: Argumentum.

Telles, V. da S. (2010b). Nas dobras do legal e ilegal: ilegalismos e jogos de poder nas tramas da cidade. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 2(5-6), 97–126.

Toren, C. (1993). Making history: The significance of childhood cognition for a comparative anthropology of mind. Man, 28(3), 461–78.

Toren, C. (2003). Becoming a Christian in Fiji. An Ethnographic Study of Onto- geny. The Journal of the Royal Anthropological Institute, 9(4), 709–727. doi: 10.1111/j.1467-9655.2003.00170.x

Toren, C. (2009). Intersubjectivity as Epistemology. Social Analysis, 53(2), 130– 146. https://www.academia.edu/913697/Intersubjectivity_as_epistemolo gy._Social_Analysis_53_2_130-146._2009

Toren, C. (2010). A matéria da imaginação: o que podemos aprender com as idéias das crianças fijianas sobre suas vidas como adultos. Horizontes Antropológicos, 16(34), 19–48. https://doi.org/10.1590/S0104-71832010000200002

Toren, C. (2012). Antropologia e psicologia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 27(80), 21–36. https://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v27n80/v27n80a02.pdf

Weber, M. (1994). Economia e sociedade (vol. 1). Brasília: Editora da UnB. Zamberlan, J. (2007). Foz do Iguaçu em contexto de mobilidade. Porto Alegre: Solidus.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2020 Regina Coeli Machado e SILVA