Resumen
Em Portugal assistimos à mudança gradual do paradigma das políticas educativas, sendo que o poder local tem, progressivamente, adquirido novas competências no domínio da educação. Assim, procuramos conhecer o modo como se articulam a autarquia e a escola na gestão do Pessoal Não Docente. Para o efeito realizamos um estudo de caso, com recurso à entrevista semiestruturada e à análise de conteúdo na interpretação e análise dos dados. Foi possível concluir que a competência da gestão do Pessoal Não Docente é desvalorizada, e que a relação que se estabelece entre a escola e a autarquia nem sempre se revela articulada.
Baixinho, A. F. (2011). Educação e autarquias. Lógicas de acção do poder autárquico face ao poder central e aos micro-poderes locais. Revista Lusófona de Educação, 18, 81-95. Disponível em: http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/issue/view/201
Baptista, S. (2014). Descentralização educativa e autonomia das escolas: para uma análise da situação de Portugal numa perspetiva comparada. Tese especialmente elaborada para obtenção do grau de Doutor em Sociologia. Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa, de- zembro 2014. Disponível em: https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/9492/1/Tese_final_4.15.pdf
Fernandes, A. S. (1995). Educação e poder local. In Educação, comunidade e poder local: Actas do Seminário realizado em 6 e 7 de Dezembro de 1994, 45-63. Lisboa: Conselho Nacional de Educação. Disponível em: http://www.cnedu.pt/content/edicoes/seminarios_e_coloquios/educacao-poder-local.pdf
Fernandes, A. S. (1996). Os municípios portugueses e a educação. As normas e as práticas. In J. Barroso & J. Pinhal (orgs.). Administração da educação – Os caminhos da descentralização, 113-124. Lisboa: Edições Colibri.
Fernandes, A. S. (2004). Município, cidade e territorialização educativa. In J. A. Costa, A. Neto-Mendes & A. Ventura (orgs.). Políticas e gestão local da escola: Actas do III Simpósio sobre organização e gestão escolar, 35-43. Aveiro: Universidade de Aveiro.
Fernandes, A. S. (2005). Descentralização, desconcentração e autonomia dos sistemas educativos: uma panorâmica europeia. In J. Formosinho, A. S. Fernandes, J. Machado & F. I. Ferreira. Administração da Educação. Lógicas burocráticas e Lógicas de Mediação, 53-89. Porto: Edições Asa.
Fernandes, A. S. (2014). Contextos da intervenção educativa local e a experiência dos municípios portugueses. In J. Machado, J. M. Alves, A. S. Fernandes, J. Formosinho & I. Vieiras. Municípios, educação e desenvolvimento local. Projetos educativos municipais, 35-61. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão.
Fortin, M.-F.; Côté, J. & Filion, F. (2009). Fundamentos e etapas do processo de investigação. Loures: Lusodidacta.
Laperrière, A. (1997). La théorisation ancrée (grounded theory): démarche analytique et comparaison avec d’autres approches apparentées. In J. Poupart, J.-P. Deslauriers, L. H. Groulx, A. Laperrière, R. Mayer & A. P. Pires. La recherche qualitative: enjeux épistémologiques et méthodologiques, 309-340. Montréal, Canada: Gaëtan Morin Éditeur.
Neto-Mendes, A. (2007). A participação dos Municípios portugueses na Educação e a reforma do Estado - elementos para uma reflexão. Actas do V Congresso Luso-Brasileiro de Política e Administração da Educação - Por uma Escola de Qualidade para Todos. Porto Alegre, Brasil: Associação Nacional de Política e Administração da Educação, ANPAE (cd-rom).
Nóvoa, A. (2005). Evidentemente, histórias da educação. Porto: Edições ASA.
Pereira, D. (2010). Racionalidades e Práticas de Gestão do Pessoal Administrativo num Agrupamento de Escolas. Braga: Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho (dissertação de mestrado não publicada).
Pinhal, J. (2004). Os municípios e a provisão pública de educação. In J. A. Costa, A. Neto-Mendes & A. Ventura (orgs.). Políticas e gestão local da escola: Actas do III Simpósio sobre organização e gestão escolar, 45-60. Aveiro: Universidade de Aveiro.
Pinhal, J. (2006). A intervenção do município na regulação local da escola. In J. Barroso (org.). A regulação das políticas públicas de educação: espaços, dinâmicas e actores, 99-128. Lisboa: Educa/Unidade de I&D de Ciências da Educação.
Pinhal, J. (2011). A construção do sistema educativo local em Portugal: uma história recente. Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educa- cional, 6 (12), 13-27. Disponível em: https://seer.utp.br/index.php/a/article/view/425
Pinhal, J. (2013). Os municípios e a oferta educativa. In A. Adão & J. Maga- lhães (orgs.). História dos municípios na educação e na cultura: incertezas de ontem, desafios de hoje, 131-147. Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. [e-book disponível em: www.ie.ul.pt]
Portugal (4 de Abril de 1976). Constituição da República Portuguesa. Diário da República, 86/1976, Série I de 1976-04-10. Disponível em: https://dre.pt/legislacao-consolidada/-/lc/34520775/view
Portugal (1984). Decreto-Lei n.o 77/84, de 8 de março, estabelece o regime da delimitação e da coordenação das atuações da administração central e local em matéria de investimentos públicos. Diário da Re- pública, 57/1984, Série I de 1984-03-08. Disponível em: https://dre.tretas.org/dre/277/decreto-lei-77-84-de-8-de-marco
Portugal (1998). Decreto-Lei n.o 115-A/98, de 4 de Maio, regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Diário da República, 102/1998, 1o Suplemento, Série I-A de 1998-05-04. Disponível em: https://dre.pt/web/guest/pesquisa/-/search/155636/details/maximized
Portugal (2003). Decreto-Lei n.o 7/2003, de 15 de Janeiro, regulamenta os conselhos municipais de educação e aprova o processo de elabora- ção de carta educativa, transferindo competências para as autarquias locais. Diário da República, 12/2003, Série I-A de 2003-01-15. Disponível em: https://dre.pt/pesquisa/-/search/176533/details/maximized
Portugal (2008). Decreto-Lei n.o 144/2008, de 28 de Julho, quadro de transferência de competências para os municípios em matéria de educação. Diário da República, 144/2008, Série I de 2008-07-28. Disponível em: https://dre.pt/web/guest/pesquisa/-/search/454796/details/maximized?p_p_auth=WFqxhyp3
Portugal (2015). Decreto-Lei n.o 30/2015, de 12 de fevereiro, estabelece o regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais. Diário da República, 30/2015, Série I de 2015-02-12. Disponível em: https://dre.pt/home/-/dre/66487456/details/maximized?p_auth=CBzGbHK9
Portugal (1979). Lei n.o 1/79, de 2 de Janeiro, Lei das finanças locais. Diário da República, 1/1979, Série I de 1979-01-02. Disponível em: https://dre.tretas.org/dre/114943/lei-1-79-de-2-de-janeiro
Portugal (1986). Lei n.o 46/86, de 14 de outubro, Lei de Bases do Sistema Educativo. Diário da República, 237/1986, Série I de 1986-10-14. Disponível em: https://dre.pt/web/guest/pesquisa/-/search/222418/details/normal?p_p_auth=D688OvBC
Portugal (1999). Lei n.o 159/99, de 14 de Setembro, estabelece o quadro de transferência de atribuições e competências para as Autarquias Locais. Diário da República, 215/1999, Série I-A de 1999-09-14. Dispo- nível em: https://dre.pt/pesquisa/-/search/570562/details/maximized
Quivy, R. & Campenhoudt, L. van (1992). Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa: Gradiva.
Seabra, T.; Carmo R.; Baptista, I. & Fontes, A. (2012). Avaliação da descentralização de competências de educação para os municípios. Lisboa: Ministério da Educação e Ciência. Disponível em: http://www.gepe.minedu.pt/np4/%7B$clientServletPath%7D/?newsId=268&fileName=Relat_rio_final_Avalia__o_da_descentrali.pdf
Souza, D. & Faria, L. (2004). Reforma do Estado, descentralização e munici- palização do ensino no Brasil: a gestão política dos sistemas públicos de ensino Pós-LDB. 9.394/96. Ensaio, Avaliação, Políticas Públicas, 12 (45), 925-944. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v12n45/v12n45a02.pdf
Tuckman, B. W. (2000). Manual de Investigação em Educação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
La revista magis, Revista Internacional de Investigación en Educación by Pontificia Universidad Javeriana se encuentra registrada bajo la licencia Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional. Por lo tanto, esta obra se puede reproducir, distribuir y comunicar públicamente en formato digital, siempre que se reconozca el nombre de los autores y a la Pontificia Universidad Javeriana. Se permite citar, adaptar, transformar, autoarchivar, republicar y crear a partir del material, para cualquier finalidad (incluso comercial), siempre que se reconozca adecuadamente la autoría, se proporcione un enlace a la obra original y se indique si se han realizado cambios. La Pontificia Universidad Javeriana no retiene los derechos sobre las obras publicadas y los contenidos son responsabilidad exclusiva de los autores, quienes conservan sus derechos morales, intelectuales, de privacidad y publicidad.
El aval sobre la intervención de la obra (revisión, corrección de estilo, traducción, diagramación) y su posterior divulgación se otorga mediante una licencia de uso y no a través de una cesión de derechos, lo que representa que la revista y la Pontificia Universidad Javeriana se eximen de cualquier responsabilidad que se pueda derivar de una mala práctica ética por parte de los autores. En consecuencia de la protección brindada por la licencia de uso, la revista no se encuentra en la obligación de publicar retractaciones o modificar la información ya publicada, a no ser que la errata surja del proceso de gestión editorial. La publicación de contenidos en esta revista no representa regalías para los contribuyentes.