Abstract
Em Portugal assistimos à mudança gradual do paradigma das políticas educativas, sendo que o poder local tem, progressivamente, adquirido novas competências no domínio da educação. Assim, procuramos conhecer o modo como se articulam a autarquia e a escola na gestão do Pessoal Não Docente. Para o efeito realizamos um estudo de caso, com recurso à entrevista semiestruturada e à análise de conteúdo na interpretação e análise dos dados. Foi possível concluir que a competência da gestão do Pessoal Não Docente é desvalorizada, e que a relação que se estabelece entre a escola e a autarquia nem sempre se revela articulada.
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