A pesquisa qualitativa, e em particular a pesquisa educativa, debatem-se hoje entre a pressão por fazer parte de modelos de pesquisa difusa, submetidos às lógicas da oferta e da demanda, ou por se tornarem ferramentas de transformação social. Neste artigo contextualiza-se esse conflito e proporcionam-se argumentos a favor da superação de uma pesquisa difusa mediante outra que se caracterize por sua postura comprometida e sua capacidade emancipatória. Analisa-se a importância da participação das pessoas implicadas na realidade pesquisada e se aposta na superação do esquecimento da pesquisa-ação.