Análise de teores de flúor em uma Macrorregião de saúde do estado de Pernambuco, Brasil
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Antecedentes: Apesar da fluoretação das águas de abastecimento público ser reconhecida como uma excelente medida preventiva para o controle da cárie dentária, sabe-se que o estado de Pernambuco não realiza um monitoramento sistemático dos níveis de fluoreto das suas águas. Objetivo: Esse estudo objetiva descrever e analisar teores de flúor (F) nos mananciais e águas de abastecimento público dos municípios da 1ª macrorregião de saúde de Pernambuco que tenham 50.000 habitantes ou mais. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo que une as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento com os dados da Companhia Pernambucana de Saneamento, do projeto VIGIFLUOR e do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano. Resultados: A análise dos dados apontou a presença de F natural em teores insignificantes ou mínimos na maioria dos municípios estudados. Ademais, até foram encontrados níveis de benefício máximo para a prevenção da cárie em três mananciais, entretanto, tal concentração não alcança a população via abastecimento público. Conclusões: Os resultados demonstraram que os teores de F na rede de abastecimento público dos treze municípios analisados não contribuem para a proteção da população. Esse estudo enfatiza a necessidade de que a água de abastecimento dos municípios da 1ª macrorregião de saúde seja fluoretada artificialmente; podendo ainda, para de fato assegurar à população o acesso à água tratada e fluoretada de qualidade, que seja instituído mecanismos de vigilâncias através de programas de heterocontrole.
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