Publicado feb 16, 2024



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Rodrigo Jácob Moreira de Freitas https://orcid.org/0000-0002-5528-2995

Thyago Jácome de Oliveira Maia https://orcid.org/0000-0001-9801-1311

Wanderlândia Bezerra de Araújo

Marcelino Maia Bessa https://orcid.org/0000-0001-6699-5109

Kalyane Kelly Duarte de Oliveira https://orcid.org/0000-0001-7713-3264

Antonio Dean Barbosa Marques https://orcid.org/0000-0001-8969-1546

Rubia Mara Maia Feitosa https://orcid.org/0000-0001-7418-1156

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumen

Compreender o conhecimento dos enfermeiros que atuam em maternidades sobre o aborto. Método: Pesquisa de abordagem qualitativa. Utilizou-se entrevista seguindo roteiro semiestruturado com 15 enfermeiros que trabalham em dois hospitais maternidade em um município de médio porte do Nordeste brasileiro. Os dados foram processados no Software IRaMuTeQ. Resultados: Obtiveram-se 5 classes, estas, foram categorizadas tematicamente gerando 3 categorias: tipos de aborto: espontâneo e provocado; identificação e procedimento do aborto; ações de enfermagem para o cuidado de mulheres que abortaram. Os enfermeiros conhecem o aborto espontâneo e provocado, tendo influência no seu olhar sobre a problemática, identificam o sangramento e dor como sinais e apontam um cuidado humanizado. Conclusão: O aborto espontâneo causa mais comoção entre os profissionais, eles identificam características do processo de abortamento e desenvolvem ações de apoio psicológico à essas mulheres. É preciso maiores discussões sobre o tema desde a formação até o fortalecimento de dos espaços de educação permanente.

Keywords

abortion, health services, nursingaborto, serviços de saúde, enfermagem

References
1. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2004 [citado 2020 out 23]:82. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf
2. Cardoso BB, Vieira FMSB, Saraceni V. Abortion in Brazil: what do the official data say? Cad Saúde Pública. 2020;36(Suppl1):e00188718. https://doi.org/10.1590/01002-311X00188718
3. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (BR). Código Penal [Internet]. 1940 [citado 2020 out 23]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm
4. Domingues RMSM, Fonseca SC, Leal MC, Aquino EML, Menezes GMS. Unsafe abortion in Brazil: a systematic review of the scientific production, 2008-2018. Cad Saúde Pública. 2020;36(Suppl1):e00190418. https://doi.org/10.1590/0102-311X00190418
5. Diniz D, Medeiros M, Madeiro A. National Abortion Survey 2016. Ciênc Saúde Coletiva. 2017;22(2):653-60. https://doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016
6. Lourenço BC, Lourenço RLC. Aborto: uma análise do assunto. Rev Inter Animus [Internet]. 2020 [citado 2020 out 24];1(9):23-31. Disponível em: http://animus.plc.ifmt.edu.br/index.php/v1/article/view/40
7. Flick U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman Artmed; 2009.
8. Tong A, Sainsbury P, Craig J. Consolidated criteria for reporting qualitative research (COREQ): a 32-item checklist for interviews and focus groups. Int J Qual Health Care. 2007;19(6):349-57. https://doi.org/10.1093/intqhc/mzm042
9. Acauan LV, Abrantes CV, Stipp MAC, Trotte LAC, Paes GO, Queiroz ABA. Use of the IraMuteq® software for qualitative data analysis in Nursing: a reflective essay. Rev Min Enferm [Internet]. 2020;24:e-1326. Disponível: https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/en_e1326.pdf
10. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2016.
11. Ganatra B, Gerdts C, Rossier C, Johnson BR, Tunçalp Ö, Assifi A, et. al. Global, regional, and subregional classification of abortions by safety, 2010–14: estimates from a Bayesian hierarchical model. Lancet. 2017;390(10110):2372-81. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(17)31794-4
12. Singh S (org.). Abortion worldwide 2017: uneven progress and unequal access [Internet]. Guttmacher Institute; 2018 [citado 2020 out 23];(1):68. Disponível em: https://www.guttmacher.org/sites/default/files/report_pdf/abortion-worldwide-2017.pdf
13. Oliveira MTS, Oliveira CNT, Marques LM, Souza CL, Oliveira MV. Factors associated with spontaneous abortion: a systematic review. Rev Bras Saude Mater Infant. 2020;20(2):361-72. https://doi.org/10.1590/1806-93042020000200003
14. Menezes GMS, Aquino EML, Fonseca SC, Domingues RMSM. Abortion and health in Brazil: challenges to research within a context of illegality. Cad Saúde Pública. 2020;36(Suppl1):e00197918. https://doi.org/10.1590/0102-311x00197918
15. Ferrari W, Peres S. Itineraries of solitude: clandestine abortion among adolescents in a favela in Rio de Janeiro’s South Zone, Brazil. Cad. Saúde Pública. 2020;36(Suppl1):e00198318. https://doi.org/10.1590/0102-311x00198318
16. Mainey L, O’Mullan C, Reid-Searl K, Taylor A, Baird K. The role of nurses and midwives in the provision of abortion care: A scoping review. J Clin Nurs. 2020;29(9-10):1513-26. https://doi.org/10.1111/jocn.15218
17. Ngwako K, Banke-Thomas A. ‘I guess we have to treat them, but…’: health care provider perspectives on management of women presenting with unsafe abortion in Botswana. Global Public Health. 2020;15(9):1308-21. https://doi.org/10.1080/17441692.2020.1751863
18. Camarneiro APF, Maciel JCSC, Silveira RMG. Vivências da interrupção espontânea da gravidez em primigestas no primeiro trimestre gestacional: um estudo fenomenológico. Rev Enf Ref. 2015; serIV(5):109-17. https://doi.org/10.12707/RIV14064
19. Manning V, Ganatra B, Gandhi M, Patil A. Adapting the WHO recommendations on health worker roles for safe abortion to a country setting: a case study from India. Int J Gynecol Obstet. 2020;150(S1):55-64. https://doi.org/10.1002/ijgo.13001
20. Borges LCV, Clemente NR, Netto L. (In)congruence in assisting women in situations of abortion: what academics say about their training processes. Rev Min Enferm [Internet]. 2020;24:e-1297. https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/en_e1297.pdf
21. Pereira AJ. O papel do profissional enfermeiro frente ao aborto em seus aspectos jurídicos, físico e emocionais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento [Internet]]. 2018 [citado 2020 out 20];8(7):95-115. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/profissional-enfermeiro#:~:text=O%20C%C3%B3digo%20de%20%C3%89tica%20do,abortamento%20sejam%20aliviadas%20dos%20sintomas
22. Rodrigues WFG, Andrade DC, Dantas AS, Silva LR. Abortion: nursing assistance protocol: experience report. J Nurs UFPE [Internet]. 2017;11(8):3171-5. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/110224
23. Costa PCP, Garcia APRF, Toledo VPT. Welcoming and nursing care: a phenomenological study. Texto Contexto Enferm. 2016;25(1):e4550015. https://doi.org/10.1590/0104-07072016004550014
24. Lima LM, Gonçalves SS, Rodrigues DP, Araújo ASC, Correia AM, Viana APS. Humanized care for women in abortion: a reflective analysis. J Nurs UFPE [Internet]. 2017;11(12):5074-8. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i12a25126p5074-5078-2017
25. Purcell C, Cameron S, Lawton J, Glasier A, Harden, J. Contraceptive care at the time of medical abortion: Experiences of women and health professionals in a hospital or community sexual and reproductive health context. Contraception. 2016;93(2):170-7. https://doi.org/10.1016/j.contraception.2015.09.016
Cómo citar
Moreira de Freitas, R. J., de Oliveira Maia, T. J., Bezerra de Araújo, W., Maia Bessa, M., Duarte de Oliveira, K. K., Barbosa Marques, A. D. B. M., & Maia Feitosa, R. M. (2024). Conhecimento de enfermeiros que atuam em maternidades sobre o aborto. Universitas Medica, 65. https://doi.org/10.11144/Javeriana.umed65.cema
Sección
Artículos originales