Palavras-chave
Escolas de Medicina
sexismo
Mulheres Trabalhadoras
Como Citar
Resumo
Introdução: Apesar dos avanços na equidade de gênero em várias áreas, persistem disparidades significativas no campo acadêmico, particularmente na medicina. Essas disparidades se refletem na sub-representação das mulheres nos níveis mais altos da hierarquia acadêmica, onde têm menos oportunidades de promoção e acesso a cargos de liderança.
Objetivo: Analisar a situação acadêmica das professoras em uma Escola de Medicina de uma universidade latino-americana.
Método: Desenho quantitativo exploratório que analisou a distribuição e progressão acadêmica, participação em pesquisa, cargos de responsabilidade, carga docente e reconhecimentos, desagregado por gênero. A população incluiu toda as professoras da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Chile.
Resultados: Na Escola de Medicina, apenas 40,2% do corpo docente eram mulheres, e elas estavam sub-representadas nas categorias acadêmicas superiores. A probabilidade de promoção para as mulheres foi menor em toda as transições acadêmicas. Os homens lideraram 64,5% das propostas de projetos e também dominaram em publicações, reconhecimentos e cargos de liderança, com as mulheres ocupando menos de 30% desses papéis.
Conclusões: Existem disparidades de gênero significativas na Escola de Medicina, onde as mulheres estão sub-representadas nas categorias acadêmicas superiores, têm menos oportunidades de promoção e estão menos presentes em cargos de liderança, projetos de pesquisa e reconhecimentos acadêmicos. Este estudo preenche uma lacuna essencial de informações para avançar em direção a uma academia mais inclusiva na América Latina.
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