Resumo
Introdução: A educação em saúde baseada em simulação com pacientes padronizados (PP) é uma ferramenta de aprendizado e desenvolvimento de competências. Os atores assumem riscos psicológicos ao interpretar esses pacientes vulneráveis com alta carga emocional.
Objetivo: Descrever a experiência vivida pelos atores (como PP) nas jornadas de simulação interpretando casos de vítimas de violência sexual e população LGBTI onde foram atendidos por profissionais de saúde da região.
Metodologia: Estudo qualitativo de tipo fenomenológico, sobre a experiência de atores que se desempenharam como PP nos casos descritos, da perspectiva do paciente interpretado e da do ator, foi realizado um grupo focal com os atores das jornadas.
Resultados: Foram identificadas atitudes negativas em relação aos pacientes derivadas de preconceitos, falta de empatia, evitação, entre outros. Da perspectiva dos atores, foi gerada importante afetação emocional, assim como a carga emocional e as repetições influenciaram para que os atores tenham mais dificuldade em se desligar dos papéis, e suas atividades diárias serão afetadas.
Conclusões: Foi evidenciada a necessidade da simulação com PP para sensibilizar o pessoal de saúde. A alta carga emocional e a proximidade dos casos com os atores sugere a necessidade de acompanhamento psicológico.

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Copyright (c) 2024 Leonar Giovanni Aguiar Martinez, Eduardo Diaz-Amado, María Eugenia Castellanos-Ochoa, Maria Juliana Guerra-Murillo, Valentina Pulido-Antolínez, Antonia Perilla-Orduz, Brunilda Del Socorro Zapata Monsalve , Isabel Del Socorro Moreno Luna, Jorge Mario Escobar Munevar