Dossier 15-2: O ar, o corpo e a arte. Editor convidado: Sara Regina Fonseca
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O que pode significar o ar como episteme de nossos tempos e contextos? O que sugere o conceito de corpos de ar? Como a arte materializa a ideia do ar como metáfora? Pensar no ar me faz pensar imediatamente no transitório, no leve, no amorfo, no descontínuo, no disperso, no invisível, no efêmero, no inatingível. Sugere-me a imagem de algo “quase” imaterial e “quase” vazio, onde o “quase” implica uma precipitação constante. A vertigem se sente como se estivéssemos à beira do abismo, quando vemos para o vazio, mas ainda não nos lançamos. Acredito que estamos nos movendo em direção a um paradigma metafórico do ar. Nessa transição, vislumbra-se o paradoxo e fortalecem-se as forças que defendem o permanente, o concreto, o contínuo, o apreensível.